Bloomberg — O Citigroup (C), o Match Group (MTCH) e o Bumble (BMBL) se destacam entre as empresas de capital aberto por ajudar a cobrir os custos de viagem de funcionárias que buscam abortos depois que vários estados dos Estados Unidos promulgaram ou propuseram uma proibição quase total do procedimento. As três têm algo em comum: suas CEOs são mulheres.
O gigante de serviços bancário Citigroup, liderado pela CEO Jane Fraser, disse em um documento regulatório na segunda-feira (14) que, após “mudanças nas leis de saúde reprodutiva em alguns estados dos EUA, a partir de 2022, oferecerá ajuda de custo de viagens para facilitar o acesso a recursos adequados”.
A CEO do Match, Shar Dubey, disse no ano passado que estava criando um fundo para ajudar a cobrir os custos de funcionárias e dependentes que precisam buscar atendimento fora do estado, e o concorrente Bumble, liderado pela fundadora Whitney Wolfe Herd, criou um fundo semelhante. Em setembro passado, Dubey disse aos funcionários do Match que “como residente do Texas, estou chocada por viver em um estado no qual as leis reprodutivas das mulheres são mais regressivas do que a maior parte do mundo, incluindo a Índia”, seu país de origem.
No S&P 500 (IVVB11), apenas 31 empresas têm CEOs mulheres – incluindo Citigroup e Match. Nem todas as empresas que ajudam as funcionárias a lidar com as novas leis são lideradas por mulheres: o plano de saúde oferecido por outra empresa do índice, a Apple (AAPL), cobre despesas de viagem para abortos fora do estado, disse o CEO Tim Cook aos funcionários.
--Com a colaboração de Mark Gurman, Jenny Surane e Jeff Green.
--Este texto foi traduzido por Bianca Carlos, localization specialist da Bloomberg Línea.
Veja mais em Bloomberg.com
Leia também