Aluguel tem maior alta em fevereiro desde 2011; veja cidades mais caras

Aumento foi o oitavo consecutivo; no último mês, o preço médio do aluguel foi de R$ 32,26 por metro quadrado para imóveis residenciais

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Bloomberg Línea — Em um cenário de inflação elevada, o preço médio do aluguel de imóveis residenciais medido pelo Índice FipeZAP+ registrou alta de 1,36% em fevereiro, no maior avanço mensal desde dezembro de 2011, quando subiu 1,39%. O resultado corresponde também ao oitavo avanço consecutivo do índice.

No último mês, quase todas as cidades monitoradas registraram avanço nominal, à exceção de São Bernardo (SP), que teve queda de 0,23%. Considerando as 11 capitais contempladas pelo índice, as maiores variações foram observadas em Goiânia (+4,92%), Salvador (+2,45%), Florianópolis (+2,38%) e Fortaleza (+2,36%).

Na lanterna, ficaram São Paulo, Brasília e Porto Alegre, com variações de 0,87%, 0,68% e 0,21%, respectivamente.

O Índice FipeZAP+ de Locação Residencial acompanha o comportamento do preço médio do aluguel de imóveis residenciais em 25 cidades brasileiras. Os preços considerados se referem a anúncios para novos aluguéis.

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De acordo com o FipeZAP+, o preço médio do aluguel de imóveis residenciais foi de R$ 32,26 por metro quadrado em fevereiro. No período, o preço médio mais elevado foi encontrado na cidade de São Paulo, de R$ 40,25 o metro quadrado.

Na sequência, vieram Recife (R$ 36,77/m²), Brasília (R$ 34,62/m²) e Rio de Janeiro (R$ 32,91/m²).

Já entre as capitais monitoradas com menor valor de locação residencial no último mês estiveram Fortaleza (R$ 19,65/m²), Goiânia (R$ 21,36/m²), Curitiba (R$ 24,70/m²) e Porto Alegre (R$ 24,99/m²).

Rentabilidade do aluguel

Quando analisado o retorno médio que o proprietário com a finalidade de obter renda com aluguel tem recebido (rental yield), este ficou em 4,73% ao ano, inferior à rentabilidade média projetada para aplicações financeiras de referência nos próximos 12 meses.

Um título do Tesouro Direto atrelado à inflação (Tesouro IPCA+), por exemplo, paga hoje a inflação mais uma taxa de quase 6% ao ano.

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