Premier League desconsidera Abramovich como diretor do Chelsea

Vários fundos de hedge dos EUA com investimentos de Abramovich foram instruídos a congelar seus ativos, informou o Wall Street Journal

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Bloomberg — A Premier League do Reino Unido desqualificou o proprietário do Chelsea Football Club, Roman Abramovich, como diretor da equipe inglesa.

A decisão ocorre poucos dias depois que o governo britânico congelou os ativos do oligarca russo por seus laços com o presidente Vladimir Putin após a invasão da Ucrânia. Abramovich já anunciou sua intenção de vender o Chelsea. Embora as sanções atuais proíbam isso, o governo do Reino Unido sinalizou que está aberto a permitir uma venda, mas Abramovich não se beneficiaria dos lucros.

“A decisão do conselho não afeta a capacidade do clube de treinar e jogar seus jogos, conforme estabelecido nos termos de uma licença emitida pelo governo que expira em 31 de maio de 2022″, afirmou a liga em comunicado.

O clube de futebol com sede em Londres é uma das franquias mais conhecidas do esporte mais popular do mundo. Abramovich gastou milhões de dólares em grandes jogadores e treinadores desde que comprou o clube em 2003, conquistando 21 troféus, incluindo cinco títulos da liga. No entanto, seus laços com o regime de Putin levaram o governo do Reino Unido a impor restrições de longo alcance ao funcionamento do clube.

Veja mais: Iates de Abramovich estão no mar em meio a sanções britânicas

Vários fundos de hedge dos EUA com investimentos de Abramovich foram instruídos a congelar seus ativos, informou o Wall Street Journal. Os licitantes do clube têm até 18 de março para enviar suas ofertas, de acordo com uma reportagem da Sky News na sexta-feira.

Separadamente, o governo do Reino Unido alterou sua licença original restringindo as finanças do Chelsea, permitindo que o clube pague empreiteiros e aumentando o valor que pode gastar em “custos razoáveis” para sediar jogos para 900.000 libras (US$ 1,2 milhão). As 500.000 libras originais não foram suficientes para cobrir despesas, incluindo comissários, primeiros socorros e os chamados embaixadores do clube, informou a Bloomberg no início desta semana.

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