Casa própria: quanto alocar de sua renda para realizar esse sonho?

Ter uma casa é o sonho de muitos brasileiros, mas nem todos sabem como realizá-lo; confira dicas para atingir esse objetivo

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Bloomberg Línea — Ter a casa própria é o sonho de muitos brasileiros, mas nem todos sabem como atingir esse objetivo. Por esse motivo, é fundamental ouvir as recomendações de especialistas para conhecer alguns parâmetros sobre o que fazer, quanto economizar ou quanto de sua renda alocar para a compra de uma casa.

Antes de entrar em mais detalhes, deve-se lembrar que na América Latina, as pessoas são muito ativas na compra de moradias. Na Colômbia, o governo oferece subsídios para a compra de moradia. Segundo o Ministério da Habitação, em janeiro de 2022, 19.633 casas foram adquiridas, sendo esse o melhor mês de janeiro na história.

“Este é o melhor janeiro da história da Colômbia para compras de moradia. Estamos falando do fato de que durante o primeiro mês do ano, os colombianos adquiriram um total de 19.633 casas”, contou Jonathan Malagón, Ministro da Habitação, Cidade e Território.

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Conselhos para comprar sua casa própria

De acordo com Valdemaro Mendoza, CEO do Tyba, aplicativo de investimento e controle de finanças, há pelo menos três dicas básicas para se ter em mente na hora de comprar uma casa:

  • Consiga a taxa mais baixa possível: “procure a menor taxa, 1% menos taxa fará você pagar 40% menos juros”.
  • Aproveite os incentivos fiscais e os programas habitacionais: o programa Casa Verde e Amarela e o uso do FGTS para abater o valor da entrada do imóvel são dois exemplos de oportunidades que facilitam a aquisição da moradia.
  • Diversifique seus investimentos para maximizar seu retorno. Essa recomendação é valiosa para criar um fundo para a compra de um imóvel ou para garantir sua aposentadoria.

Por sua vez, Stefanía Pardo, especialista em finanças pessoais do Bbva, afirma que no máximo 30% da renda deve ser usada para pagar a parcela do financiamento do imóvel.

Pardo lembra que não devemos esquecer de levar em conta que o ideal é distribuir a renda de acordo com a regra financeira de 50/30/20: 50% devem ir para despesas fixas (aluguel, mensalidade escolar, plano de saúde, entre outros), 30% para despesas variáveis (férias, jantares, lazer, entre outros) e 20% para poupança (reserva de emergência).

--Este texto foi traduzido por Bianca Carlos, localization specialist da Bloomberg Línea.

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