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O presidente dos EUA, Joe Biden, disse que o país e seus aliados estavam preparados para a invasão da Ucrânia pela Rússia e que os “ditadores” devem pagar um preço por sua agressão. A “guerra do presidente russo Vladimir Putin foi premeditada e não provocada”, afirmou Biden, em seu primeiro discurso sobre o Estado da União nesta terça-feira, defendendo os esforços do Ocidente para paralisar a economia russa com sanções, além de fornecimento de armas aos militares da Ucrânia.
“Ele achou que o Ocidente e a OTAN não responderiam. E ele pensou que poderia nos dividir aqui em casa”, disse. “Putin estava errado. Estávamos prontos.” Em uma demonstração de solidariedade com Kiev, a embaixadora da Ucrânia nos EUA, Oksana Markarova, foi convidada para o discurso.
Biden também anunciou que os EUA está fechando seu espaço aéreo para as companhias aéreas russas, seguindo o exemplo de mais de uma dezena de países europeus.
A Rússia disse que seguirá em frente com sua invasão da Ucrânia até que seus objetivos sejam alcançados, já que tropas foram vistas se movendo em um grande comboio em direção à capital, Kiev. Na segunda maior cidade do país, Kharkiv, o prefeito afirmou que áreas residenciais estão sendo bombardeadas no que ele chamou de “uma guerra para destruir o povo ucraniano”.
Até 4 milhões de pessoas podem buscar refúgio em outros países “nas próximas semanas”, disse Filippo Grandi, alto comissário da ONU para Refugiados. Para um país de cerca de 44 milhões de pessoas, isso significaria uma saída de cerca de 9% de sua população. Até o momento, 677 mil pessoas deixaram o país em direção a Hungria, Polônia, Romênia e Eslováquia, entre outros países. “Trabalho em crises de refugiados há quase 40 anos e raramente vi um êxodo de pessoas tão incrivelmente rápido”, disse Grandi.
Confira abaixo as últimas atualizações, no horário de Brasília:
Biden diz que Putin ‘vai pagar caro’ por agressão à Ucrânia (23h26)
Os EUA e seus aliados estavam preparados para a invasão da Ucrânia pela Rússia e os “ditadores” devem pagar um preço por sua agressão, disse o presidente Joe Biden em seu primeiro discurso sobre o Estado da União nesta terça-feira. A “guerra do presidente russo Vladimir Putin foi premeditada e não provocada”, acrescentou Biden, defendendo os esforços do Ocidente para paralisar a economia russa com sanções, além de fornecimento de armas aos militares da Ucrânia.
“Ele achou que o Ocidente e a OTAN não responderiam. E ele pensou que poderia nos dividir aqui em casa”, disse. “Putin estava errado. Estávamos prontos.”
Em uma demonstração de solidariedade com Kiev, a embaixadora da Ucrânia nos EUA, Oksana Markarova, foi convidada para o discurso. Biden também anunciou que os EUA está fechando seu espaço aéreo para as companhias aéreas russas, seguindo o exemplo de mais de uma dezena de países europeus.
Ucrânia busca corredores humanitários para retirada de civis (20h42)
O governo da Ucrânia apelou à Cruz Vermelha, às Nações Unidas e à Organização para a Segurança e Cooperação na Europa para organizar corredores humanitários para a evacuação de civis das cidades, especialmente na parte leste do país, disse a vice-primeira-ministra Iryna Vereshchuk em um briefing no gabinete presidencial.
Vilas e cidades no leste da Ucrânia estão “sob fogo devastador”, disse Vereshchuk, acrescentando que seria uma violação da lei internacional não permitir que civis fujam.
Reino Unido anuncia novas sanções contra Rússia (19h50)
O Reino Unido anunciou novas sanções contra a Rússia e a Bielorrússia, incluindo restrições ao Banco da Rússia e o maior banco comercial, o Sberbank. O país também formalizou a proibição de navios russos que entram nos portos do Reino Unido.
As novas medidas proíbem que indivíduos e entidades britânicas prestem serviços financeiros ao Ministério das Finanças da Rússia, ao banco central e ao Fundo Nacional de Riqueza, disse o Escritório de Relações Exteriores, Commonwealth e Desenvolvimento.
Além disso, o Sberbank foi proibido de compensar pagamentos em libras esterlinas através do sistema financeiro do Reino Unido. A Grã-Bretanha também impôs sanções ao Fundo Russo de Investimento Direto, o fundo soberano da Rússia, e seu presidente-executivo, Kirill Dmitriev. Seus bens foram congelados e Dmitriev foi proibido de viajar.
Apple interrompe vendas de produtos na Rússia (18h23)
A Apple Inc. (AAPL) interrompeu as vendas de produtos na Rússia após a invasão da Ucrânia pelo país, dizendo que a empresa está “com todas as pessoas que sofrem como resultado da violência”. A fabricante do iPhone disse na terça-feira que parou de exportar produtos para o canal de vendas do país na semana passada, antes de interromper as vendas. Também está removendo os aplicativos RT News e Sputnik News das App Stores fora da Rússia e desativou os recursos de tráfego e incidentes ao vivo na Ucrânia como uma “medida de segurança e precaução” para os cidadãos de lá.
Wall Street desaba e petróleo dispara com tensão crescente (18h07)
Um aumento surpreendente no petróleo causou apreensão nos negócios com ativos de risco nesta terça-feira, revertendo uma recuperação inicial nas ações americanas e levando alguns mercados europeus a cair 4%. O rali nas transações com títulos soberanos levou ao maior recuo nos rendimentos dos Treasuries desde julho do ano passado em meio à preocupação com o impacto da guerra nas economias globais.
As ações caíram após o petróleo bruto (WTI) saltar para casa de US$ 105 o barril, ampliando os temores sobre uma inflação mais alta que poderia complicar o trabalho do Federal Reserve em um momento em que a invasão da Ucrânia pela Rússia é vista como uma ameaça potencial à recuperação econômica.
Os títulos do Tesouro dos EUA subiram ao longo de toda a curva de vencimentos, liderados pelos papéis de mais curto prazo, com swaps vinculados à reunião do Fed em 16 de março sinalizando cerca de 22 pontos-base de aperto. Isso sugere que os traders nem esperam uma alta de 0,25 ponto percentual - um contraste com o mês passado, quando uma aceleração para 0,5 ponto estava praticamente precificada em meio à preocupação com a aceleração da inflação.
Mais de 100 brasileiros deixaram a Ucrânia, diz governo (17h15)
Mais de 100 brasileiros já deixaram a Ucrânia para países vizinhos, principalmente Polônia e Romênia, informou o Itamaraty em comunicado. Outros 15 brasileiros estão na Ucrânia, mas perto da fronteira e cerca de 80 querem sair do país. Havia cerca de 500 brasileiros na Ucrânia antes do conflito, disse o ministério.
Voluntários estão se oferecendo para ajudar os brasileiros na estação de trem de Lviv, perto da fronteira com a Polônia. Funcionários da embaixada na Ucrânia também estão prestando apoio na estação de Chernivtsi, perto da fronteira com a Romênia. Dois aviões da Força Aérea Brasileira permanecem em alerta para auxiliar no resgate dos brasileiros.
ONU vê saída de até 4 milhões da Ucrânia (15h50)
Até 4 milhões de pessoas podem buscar refúgio em outros países “nas próximas semanas”, à medida que a guerra na Ucrânia se torna cada vez mais terrível, disse um funcionário da ONU. Filippo Grandi, o alto comissário da ONU para Refugiados, ofereceu a estimativa em uma reunião do Conselho de Segurança em 28 de fevereiro. O número representa um aumento de 300% em relação às estimativas anteriores da União Europeia de que 1 milhão de pessoas poderiam fugir da Ucrânia por causa da invasão da Rússia. Para um país de cerca de 44 milhões de pessoas, isso significaria uma saída de cerca de 9% de sua população.
“Trabalho em crises de refugiados há quase 40 anos e raramente vi um êxodo de pessoas tão incrivelmente rápido”, disse Grandi.
O comissário disse nesta terça-feira que cerca de 677 mil pessoas deixaram a Ucrânia até agora. Líderes na Hungria, Polônia, Romênia e Eslováquia indicaram que estão preparados para um influxo.
Grandi disse na segunda-feira que a ONU já recebeu pelo menos US$ 40 milhões em doações de empresas privadas e cidadãos nos últimos dias. Na terça-feira, a organização lançou uma campanha para arrecadar US$ 1,1 bilhão para ajudar pessoas na Ucrânia e mais US$ 551 milhões para pessoas que deixaram a Ucrânia para outros países.
Ex-chefe da Defesa americana prevê ‘ataque terrível’ (15h25)
William Cohen, um ex-secretário de Defesa dos EUA, disse acreditar que Putin tomou a decisão de incorporar a Ucrânia à Rússia e fará de tudo para subjugar o país. “Estou esperando um terrível ataque ao povo para fazer esse governo desmoronar”, disse Cohen, que também serviu no Senado dos EUA em uma entrevista no Balance of Power da Bloomberg Television.”
Biden e Zelenskiy se falam por telefone (14h07)
O presidente Joe Biden conversou com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy. Os dois falaram por pouco mais de 30 minutos, de acordo com um funcionário da Casa Branca.
Ainda hoje Biden dá seu primeiro discurso do Estado da União e não poderia vir em um momento mais delicado para sua presidência. Desde 2003, quando George W. Bush apresentou sua defesa da guerra contra o Iraque em seu discurso sobre o Estado da União, ou 2010, quando Barack Obama estava enfrentando a crise financeira, um líder dos EUA não fez seu discurso anual ao Congresso de forma tão momento tenso.
Oficial dos EUA cita motivação e problemas de fornecimento para a Rússia (14h06)
A Rússia está enfrentando problemas com o fornecimento de alimentos e gás para suas forças na Ucrânia, de acordo com um alto funcionário da defesa dos EUA, que disse que a motivação também está diminuindo entre as tropas russas, muitas delas jovens recrutas.
Embora a Rússia ainda não tenha estabelecido superioridade aérea sobre toda a Ucrânia, disse o funcionário, realizou 400 ataques aéreos até agora e tem um poder adicional substancial disponível. Continua a não haver comunicações entre os comandantes militares dos EUA e da Rússia, acrescentou o funcionário.
O ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, disse anteriormente que as forças armadas continuarão sua “operação” militar na Ucrânia até atingirem seus objetivos, informou a Interfax. Ele o citou dizendo que a Rússia estava atacando a infraestrutura militar ucraniana com armas de alta precisão.
Ministro alemão promete reduzir a dependência energética da Rússia (14h)
O ministro da Economia alemão, Robert Habeck, prometeu reduzir significativamente a dependência de seu país do gás russo nos próximos dois ou três anos.
“Assim que voltar à Alemanha, mais uma vez acelerarei o processo lá”, disse Habeck após uma reunião com funcionários do governo dos EUA em Washington nesta terça-feira. “Devemos entregar agora.”
Em suas conversas, ele disse que também apontou para o fato de que os EUA continuam a depender fortemente da importação de petróleo bruto russo. “Certamente não seria uma má ideia se os americanos também pudessem reduzir um pouco seu consumo de petróleo”, disse Habeck.
EUA dizem que liberação de petróleo mostra que o mundo condena a Rússia (13h55)
“O anúncio de hoje é outro exemplo de parceiros ao redor do mundo condenando a invasão não provocada e injustificada da Rússia pela Rússia e trabalhando juntos para lidar com o impacto da guerra de escolha do presidente Putin”, disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, em um comunicado.
Os estados membros da Agência Internacional de Energia concordaram com a liberação coletiva de 60 milhões de barris iniciais de petróleo bruto das reservas estratégicas de petróleo, com o presidente Joe Biden autorizando o Departamento de Energia a liberar 30 milhões de barris da Reserva Estratégica de Petróleo dos EUA como parte do acordo, Psaki disse.
Torre de TV de Kiev é atingida por míssil, diz ministro (13h46)
O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, disse em um post no Twitter que um míssil russo atingiu a torre de TV na capital, Kiev.
O Ministério da Defesa da Rússia disse anteriormente que planejava atingir a infraestrutura de comunicações dentro de Kiev para atingir a fonte de “ataques de informação”.
Ministros das Relações Exteriores da OTAN se reunirão na sexta-feira (13h42)
Os ministros das Relações Exteriores da Organização do Tratado do Atlântico Norte se reunirão em Bruxelas na sexta-feira (4), informou a aliança militar em comunicado.
O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, enfatizou repetidamente que a OTAN é uma aliança puramente defensiva e que não interviria militarmente na guerra com a Rússia. Vários membros da aliança apoiaram o esforço de guerra da Ucrânia em uma base nacional, e a organização está considerando como fortalecer seu flanco oriental.
Ucrânia diz que tanques estão concentrados na fronteira com Belarus (13h30)
O serviço de inteligência militar da Ucrânia disse em um post no Twitter que cerca de 300 tanques bielorrussos estão agrupados na fronteira e que Belarus pode estar perto de entrar na guerra.
O presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, que é aliado do presidente Vladimir Putin, disse nesta terça-feira que seu país não tem planos de se juntar à guerra na Ucrânia.
Liberação do estoque de petróleo é acordada (12h31)
Os EUA e outras grandes economias chegaram a um acordo sobre uma liberação coordenada de estoques de petróleo, segundo pessoas familiarizadas com a decisão, depois que a invasão da Ucrânia pela Rússia elevou o petróleo acima de US$ 100 o barril.
A Agência Internacional de Energia, que representa os principais consumidores industrializados, incluindo Japão e Alemanha, implantará 60 milhões de barris de estoques em todo o mundo, segundo duas pessoas familiarizadas com o assunto. Isso marcará a segunda liberação das reservas de petróleo americanas dentro de alguns meses, à medida que os custos crescentes do combustível se tornam um problema político crescente para o presidente Joe Biden.
Centrica sairá dos acordos de gás com a Rússia (12h30)
A Centrica planeja encerrar seus contratos de fornecimento de gás com empresas russas, principalmente a Gazprom, “com urgência”, disse o CEO Chris O’Shea. “Estamos chocados com os eventos que se desenrolam na Ucrânia e a perda desnecessária de vidas”, disse O’Shea em comunicado enviado por e-mail.
A empresa fornece energia para mais de 9 milhões de clientes, principalmente no Reino Unido, Irlanda e América do Norte. A companhia disse que está trabalhando nos detalhes da melhor forma de romper os laços e garantirá que esteja em conformidade com todas as sanções relevantes.
Ucrânia levanta US$ 277 milhões em títulos de guerra (12h25)
A Ucrânia levantou cerca de US$ 277 milhões com a venda de títulos de guerra, seu mais recente esforço para gerar fundos para sua luta contra a invasão da Rússia. O leilão de títulos é uma das várias medidas de financiamento coletivo da Ucrânia para arrecadar dinheiro para suas forças armadas e civis.
Ao mesmo tempo, os provedores de índices estão avaliando qual parte da dívida da Rússia, Ucrânia e Belarus pode ter em seus indicadores daqui para frente. O JPMorgan Chase & Co., que supervisiona um importante índice de títulos de mercados emergentes, disse que não houve alteração nas composições de títulos existentes em seu chamado índice EMBI no final de fevereiro, mas novas dívidas de entidades sancionadas não seriam elegíveis para inclusão. frente.
Rússia diz que eliminou exército ucraniano do Mar de Azov: Interfax (12h10)
Tropas russas isolaram as forças armadas ucranianas do Mar de Azov, no sudeste da Ucrânia, nesta terça-feira, disse o Ministério da Defesa russo, segundo a Interfax.
Separatistas apoiados por Moscou da autoproclamada República Popular de Donetsk, no leste da Ucrânia, se juntaram às unidades do exército russo que operam na costa, disse o ministério. Foi imediatamente possível verificar o relatório.
Forças Nucleares da OTAN não estão em alerta máximo (12h)
A Otan não aumentou a prontidão de suas forças nucleares em resposta à decisão do presidente Vladimir Putin de colocar o comando nuclear da Rússia em alerta máximo, disse o secretário-geral Jens Stoltenberg em entrevista à NBC News.
Em comentários anteriores, Stoltenberg disse que a aliança tem a responsabilidade de garantir que a situação não saia do controle. Ele enfatizou repetidamente que a OTAN é uma aliança puramente defensiva e não intervirá militarmente na Ucrânia. A Otan diz que o objetivo de suas forças nucleares é impedir a agressão e que as circunstâncias sob as quais elas podem ser usadas são extremamente remotas.
Blinken questiona Rússia no Painel de Direitos da ONU (11h55)
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, questionou se a Rússia deveria ser removida do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas.
“Relatos de abusos dos direitos humanos da Rússia e violações do direito internacional humanitário estão aumentando a cada hora”, disse Blinken em declarações gravadas em vídeo ao conselho em Genebra.
“Os ataques russos estão atingindo escolas, hospitais e prédios residenciais. Eles estão destruindo a infraestrutura crítica, que fornece a milhões de pessoas em toda a Ucrânia água potável, gás para evitar que morram congelando e eletricidade. Ônibus civis, carros e até ambulâncias foram bombardeados. A Rússia está fazendo isso todos os dias – em toda a Ucrânia”.
China se refere à ‘guerra’ na Ucrânia e pede solução (11h15)
O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, lamentou o conflito entre a Ucrânia e a Rússia, chamando-o de “guerra” e dizendo que está “extremamente preocupado” com os danos aos civis, disse seu gabinete em comunicado após uma ligação com seu colega ucraniano, Dmytro Kuleba.
“Em vista da crise atual, a China pede à Ucrânia e à Rússia que encontrem uma solução para a questão por meio de negociações”, disse o Ministério das Relações Exteriores da China no comunicado, acrescentando que a China apoia todo esforço internacional construtivo que conduza a um “acordo político”.
“À medida que a guerra continua a se expandir, a principal prioridade é aliviar a situação para evitar que o conflito aumente ou mesmo saia do controle, especialmente para evitar danos a civis e garantir o acesso seguro e oportuno à ajuda humanitária”, disse Wang. adicionado.
Putin conversa com líder dos Emirados Árabes Unidos antes da OPEP+ (11h04)
O presidente russo, Vladimir Putin, conversou com o líder de fato dos Emirados Árabes Unidos sobre a Ucrânia e a necessidade de coordenação contínua sobre a Opep+, à medida que os preços do petróleo disparam.
Putin e o príncipe herdeiro de Abu Dhabi, Mohammed bin Zayed, falaram sobre “apoiar a estabilidade no mercado global de energia”, segundo um comunicado do Kremlin. A aliança Opep+ de 23 países se reúne na quarta-feira. O xeque Mohammed “declarou o direito da Rússia de defender sua segurança nacional”, disse o Kremlin. Os Emirados Árabes Unidos não publicaram sua própria declaração sobre a ligação.
Rússia avisa que atingirá alvos militares em Kiev: IFX (10h10)
A Rússia planeja atacar alguns objetos de comunicação pertencentes ao serviço de segurança da Ucrânia dentro de Kiev, disse o Ministério da Defesa russo, segundo a Interfax.
As forças russas planejam atacar a fonte de “ataques de informação”, disse o ministério. Enquanto a Rússia diz que está atacando apenas instalações militares, autoridades ucranianas e testemunhas oculares relataram dezenas de vítimas civis em ataques aéreos e com mísseis e compartilharam vídeos de munições atingindo prédios civis e residenciais.
Mercados optam por aversão ao risco (10h)
À medida que o conflito se intensificou, as ações europeias e os futuros dos EUA caíam nesta terça-feira. Os títulos subiram e o rendimento alemão de 10 anos caiu abaixo de zero pela primeira vez desde 1º de fevereiro. O petróleo WTI subiu acima de US$ 100 por barril para o maior nível desde 2014, com os traders equilibrando a possível liberação de estoques de emergência contra temores de interrupção nas exportações de energia russas.
O rublo ampliou suas perdas após sua pior queda registrada na segunda-feira. O mercado de ações da Rússia permanece fechado pelo segundo dia.
Aeronave de carga é suspensa por invasão russa (9h25)
A invasão da Ucrânia pela Rússia deixou de lado uma frota de enormes aviões de transporte de carga que as empresas petrolíferas e empresas de engenharia confiam para transportar itens de grandes dimensões, como helicópteros, turbinas e até naves espaciais.
Eles incluem a frota de Antonov An-124, usados pelo Grupo Volga-Dnepr da Rússia, que agora estão banidos do espaço aéreo da União Europeia, Canadá e uma série de outros países com outros operadores russos. O único Antonov An-225, o maior avião a voar, já está danificado além do reparo na batalha pelo aeroporto Hostomel, ao norte de Kiev.
Nord Stream 2 rescinde contratos com funcionários em meio a sanções (9h06)
A Nord Stream 2 AG, com sede na Suíça, construtora do controverso gasoduto russo para a Europa, rescindiu contratos com seus funcionários, após pressão internacional sobre a Rússia.
“Após os recentes desenvolvimentos geopolíticos que levaram à imposição de sanções dos EUA ao Nord Stream 2 AG, a empresa teve que rescindir contratos com funcionários”, disse a companhia em comunicado por e-mail. “Lamentamos muito esse desenvolvimento.”
Zelenskiy implora à UE que deixe a Ucrânia se juntar ao bloco
O presidente Volodymyr Zelenskiy instou a União Europeia a permitir que a Ucrânia se junte ao bloco, já que oito líderes nacionais da UE pressionaram para conceder imediatamente um caminho de adesão ao país.
Ações russas no exterior caem com bolsa de Moscou ainda fechada
Com a Rússia mantendo sua bolsa de valores local fechada pelo segundo dia, as ações listadas no exterior de empresas russas caíram novamente nesta terça-feira (1°), em uma indicação de como elas podem reagir às sanções quando a negociação local reabrir.
UE deve bloquear sete bancos russos do SWIFT (8h20)
Os bancos que a UE está considerando excluir do SWIFT incluem o VTB Bank, o segundo credor do país, e o Bank Rossiya, de acordo com uma lista preliminar da proposta.
As outras instituições da lista são Bank Otkritie, Novikombank, Promsvyazbank PJSC, Sovcombank PJSC e VEB.RF, de acordo com a lista, que ainda está sujeita a alterações. Atualmente, a lista não inclui o GazpromBank e o Sberbank, o maior credor da Rússia.
Ministros das Finanças da UE realizarão chamada de emergência (8h)
Os ministros das Finanças da UE realizarão uma videochamada de emergência na quarta-feira (2) para discutir o impacto econômico da guerra na Ucrânia e as sanções impostas à Rússia.
O vice-presidente de economia da Comissão Europeia, Valdis Dombrovskis, disse na segunda-feira (28) que as necessidades de Kiev “serão enormes, então nosso apoio também deve ser enorme”. A UE já aprovou um pacote de emergência de 1,2 bilhão de euros (US$ 1,3 bilhão).
ONU relata centenas de civis mortos e feridos (7h45)
Relatos de vítimas civis e danos à infraestrutura civil continuam a aumentar em toda a Ucrânia, disse o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários em comunicado.
As áreas controladas pelo governo das regiões de Donetsk, Luhansk e Kharkiv, no leste da Ucrânia, estão entre as mais atingidas, com várias cidades, vilas e aldeias à beira de uma catástrofe humanitária, disse o OCHA.
O Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos confirmou pelo menos 406 vítimas civis, incluindo 102 mortes, com “os números reais temendo ser muito maiores”. A agência estima que mais de meio milhão de pessoas fugiram para países vizinhos e 100.000 foram deslocadas dentro da Ucrânia em temperaturas abaixo de zero.
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Rússia promete continuar a invasão até que as metas sejam cumpridas (7h)
As forças armadas da Rússia continuarão sua “operação militar” na Ucrânia até atingirem seus objetivos, disse a Interfax, citando o ministro da Defesa, Sergei Shoigu. Ele disse que a Rússia não está ocupando território ucraniano e está atacando a infraestrutura militar ucraniana com armas de alta precisão.
A Ucrânia relatou dezenas de mortes de civis e compartilhou vídeos que diz serem de bombardeios de munições não guiadas que devastaram áreas residenciais em cidades como Kiev e Kharkiv.
Ações europeias e futuros dos EUA recuam (6h30)
As ações na Europa caíam, com as ações de serviços públicos e viagens liderando o declínio à medida que a Rússia intensificava seu ataque. Os futuros do S&P 500 e do Nasdaq 100 também caíram.
Os títulos ganharam à medida que os investidores buscavam refúgios, com o rendimento da dívida alemã de 10 anos caindo mais de 5 pontos base. O rendimento do Tesouro de 10 anos caiu. O petróleo bruto Brent subiu acima de US$ 101 o barril, e os metais industriais, incluindo alumínio, minério de ferro e cobre, subiram.
YouTube bloqueará canais RT e Sputnik na Europa (6h15)
O Google disse que sua plataforma YouTube bloqueará imediatamente os meios de comunicação russos RT e Sputnik na Europa. O anúncio ocorre depois que o Facebook, o Instagram e o TikTok restringiram os canais de mídia russos financiados pelo Estado. A UE anunciou a proibição das plataformas no domingo, que os estados membros provavelmente aprovarão nesta terça-feira (1°).
“Levará tempo para que nossos sistemas se desenvolvam completamente”, disse o Google Europe em um tweet. O YouTube disse esta semana que deixará de exibir anúncios na mídia apoiada pelo Estado russo.
Ordem Nuclear de Putin exige forte resposta: Itália (6h13)
O primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, disse que a decisão de Putin no domingo de colocar seu arsenal nuclear em alerta máximo exige uma “reação rápida, firme e unida”.
Falando no parlamento em Roma, Draghi também disse que está aberto a novas sanções e que o Banco de Compensações Internacionais, com sede em Basileia, deve participar das sanções contra o banco central da Rússia.
Líderes da UE se preparam para retaliação russa às sanções (6h)
Líderes da UE em uma ligação com o presidente dos EUA, Joe Biden, disseram na segunda-feira que esperam retaliação russa por sanções que impuseram, incluindo ataques cibernéticos e medidas econômicas, de acordo com uma autoridade da UE familiarizada com a discussão.
Os líderes disseram que países do leste europeu, como a Polônia, podem se tornar um alvo específico. A Polônia pode se tornar um centro central para entregas de armas à Ucrânia sob um esquema de gastos militares da UE.
Eles também discutiram possíveis contra-sanções econômicas, possivelmente incluindo o setor de energia e proibições de importação pela Rússia na UE e outros bens, disse o funcionário. Houve um consenso entre os participantes sobre a probabilidade de medidas de retaliação, disse o funcionário.
Líder iraniano critica o Ocidente sobre a Ucrânia (6h)
O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, disse em um tweet que os governos que dependem dos EUA e da Europa devem saber que seu apoio é uma “miragem e não real”, de acordo com um tweet. “A Ucrânia de hoje é o Afeganistão de ontem. Os presidentes de ambos os países disseram que confiam nos governos dos EUA e do Ocidente, mas foram deixados em paz”, disse Khamenei.
Lukashenko diz que Belarus não tem planos de entrar em conflito (5h30)
O presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, cujo país também foi alvo de sanções, disse que a Rússia nunca pediu ao país que se juntasse ao conflito armado na Ucrânia.
Lukashenko disse ao seu Conselho de Segurança que a ex-república soviética que faz fronteira com a Ucrânia ao norte, que os militares russos estão usando como cenário para a invasão, está pronta para falar com qualquer pessoa para restaurar a paz, segundo o serviço de notícias estatal. Seu governo sediou na segunda-feira (28) conversas russo-ucranianas na fronteira com a Ucrânia.
Membros do leste da UE querem adesão da Ucrânia (5h30)
Os presidentes de oito membros do leste da UE enviaram uma carta aberta ao bloco pedindo que conceda imediatamente um caminho de adesão à Ucrânia. A carta foi assinada pelos presidentes da Bulgária, República Checa, Estônia, Letônia, Lituânia, Polônia, Eslováquia e Eslovênia.
Aprofundando esse esforço, o primeiro-ministro polonês Mateusz Morawiecki viajará a Bruxelas na tarde desta terça-feira (1°) para pedir à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, “apoio sistêmico à Ucrânia no contexto de sua adesão à UE”, disse seu porta-voz.
Rublo estabiliza após queda recorde de segunda-feira (5h20)
O rublo se estabilizou após sua pior queda já registrada na segunda-feira, com os investidores avaliando o impacto das sanções contra a Rússia e as contramedidas de Moscou. O mercado de ações da Rússia permanece fechado pelo segundo dia.
Os provedores de índices estão avaliando a acessibilidade do país, com a MSCI buscando feedback sobre a possibilidade de remover a Rússia de seus índices de ações e títulos. A Intercontinental Exchange disse que removerá dívidas emitidas por entidades russas sancionadas de seus índices de renda fixa em um exercício de reequilíbrio em 31 de março.
Em outros lugares, as ações na Europa flutuaram e os futuros do Índice dos EUA ganharam. O dólar estava estável e os títulos do Tesouro caíram. O petróleo subiu à medida que traders equilibravam a possível liberação de estoques de emergência contra temores de interrupção nas exportações de energia russas.
Nações da UE negam que estão enviando caças para a Ucrânia (5h)
Duas ex-nações do Bloco Oriental que agora fazem parte da OTAN e da UE negaram que estão presenteando caças russos para a Ucrânia. De acordo com um tweet da conta oficial da assembleia de Verkhovna Rada da Ucrânia, as doações incluem 56 MiG-29 da Polônia, Eslováquia e Bulgária, que também estaria doando 14 caças Su-25.
O primeiro-ministro búlgaro Kiril Petkov e o ministro da Defesa eslovaco Jaroslav Nad negaram que seus países estejam enviando combatentes. A Polônia não comentou as entregas de armas.
SNB vende ativos russos (4h15)
O Banco Nacional Suíço disse que pode vender títulos ligados à Rússia, avaliados em milhões de três dígitos.
“O SNB está atualmente examinando em conformidade com as sanções se esses títulos serão mantidos ou vendidos”, disse um porta-voz em resposta por escrito a perguntas da Bloomberg. O valor das participações equivale a menos de 0,05% de suas reservas em moeda, disse ele.
Ucrânia pede isolamento em torno de usinas nucleares (4h)
O chefe da empresa de energia nuclear da Ucrânia pediu que os monitores internacionais intervenham erguendo uma zona segura de 30 km ao redor das quatro usinas nucleares do país, enquanto tropas russas e armas pesadas se movem nas proximidades, segundo um comunicado.
A Agência Internacional de Energia Atômica convocará uma sessão de emergência na quarta-feira (2) em Viena para avaliar a situação. Eles vêm alertando há dias que a escalada da guerra ameaça desencadear uma tragédia ainda maior ao danificar a infraestrutura de energia nuclear.
“É extremamente importante que as usinas nucleares não sejam colocadas em risco de forma alguma”, disse o diretor-geral da AIEA, Rafael Mariano Grossi, na segunda-feira (28), em comunicado. “Um acidente envolvendo as instalações nucleares na Ucrânia pode ter graves consequências para a saúde pública e o meio ambiente.”
Think Tank da China prevê que as sanções vão sair pela culatra (4h)
Uma organização de pesquisa chinesa que assessora o presidente Xi Jinping diz que a Rússia pode resistir às sanções. A Rússia se adaptou amplamente a lidar com medidas punitivas desde 2014, quando anexou a Crimeia, escreveu Ma Xue, pesquisador associado dos Institutos de Relações Internacionais Contemporâneas da China, em um artigo publicado nas mídias sociais.
Cortar os bancos russos do SWIFT prejudicará a Europa da mesma forma, de acordo com Ma, cujo órgão de pesquisa está ligado ao Ministério da Segurança do Estado, a agência de inteligência civil da China. Ma acrescentou que os EUA podem incorrer em grandes custos com sua ajuda econômica e humanitária aos aliados.
Ucrânia diz que bombardeio pesado da Rússia continua (3h25)
O Ministério da Defesa da Ucrânia disse que suas forças derrubaram cinco caças russos Su-30 ou Su-35 que atacavam Brovary e Vasylkiv na região ao redor da capital na segunda-feira. seu chefe do Exército disse que, desde a invasão, a Rússia disparou 113 mísseis táticos contra cidades e vilarejos.
A Ucrânia continua a controlar Mariupol no sul, embora a cidade esteja quase sem eletricidade devido aos danos causados por ataques aéreos, segundo o prefeito Vadym Boychenko.
As tropas russas continuam bombardeando instalações militares e civis e enviando aviões de vigilância via Bielorrússia, disse o QG do Estado-Maior ucraniano, acrescentando que as unidades bielorrussas mais treinadas também estão concentradas ao longo da fronteira. Moscou diz que está apenas buscando alvos militares.
Mais conversas na Europa sobre resposta à invasão (3h21)
Os ministros das Relações Exteriores da Alemanha, França e Polônia devem se reunir na cidade polonesa de Lodz nesta terça-feira (1°), outro sinal de que a Europa está se unindo após a invasão da Ucrânia por Putin.
O chamado Triângulo de Weimar corria o risco de se tornar redundante, mas foi revigorado pela agressão da Rússia à Ucrânia, com os líderes alemães, franceses e poloneses se reunindo em Berlim no mês passado pela primeira vez em vários anos.
“Com seu ataque militar, Putin está mostrando que não respeita mais nenhuma regra”, disse a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, em um comunicado antes de partir para a Polônia. “Isso torna nossa unidade uma questão de sobrevivência para a Europa.”
-- Com informações de Bloomberg News
-- Com a colaboração de Kariny Leal
