É possível contrair a ômicron duas vezes, aponta estudo

Estudo dinamarquês analisou mais de 1 milhão de casos positivos de coronavírus

Por

Bloomberg — Um estudo da Dinamarca, um dos países em que a cepa ômicron do coronavírus se espalhou mais rapidamente, sugere que, em casos raros, as pessoas podem ser infectadas duas vezes com a variante do vírus.

Amostras de 1,8 milhão de testes positivos revelaram que 47 pessoas tinham tanto a variante BA.1. como a subvariante BA.2. da ômicron, com um intervalo de 20 a 60 dias, disse o instituto dinamarquês de doenças infecciosas em comunicado nesta terça-feira (22).

Quem testou positivo para as duas variantes eram predominantemente jovens e não vacinados e sofreram apenas sintomas leves, de acordo com os dados, que ainda não passaram pela revisão de pares. É provável que outras 20 pessoas tenham sido infectadas com a mesma variante ômicron duas vezes.

A Dinamarca, país de 5,8 milhões de habitantes, registrou mais de 2,6 milhões de infecções, a maioria depois que a subvariante BA.2. se tornou dominante no início do ano. O país suspendeu todas as restrições e declarou que a covid-19 não era mais uma ameaça à sociedade em 1º de fevereiro.

Veja mais: Sem alerta de risco, Europa flexibiliza medidas contra a pandemia

--Este texto foi traduzido por Bianca Carlos, localization specialist da Bloomberg Línea.

Veja mais em Bloomberg.com

Leia também: Brasil importa 20 mi de autotestes de covid para redes de farmácias