Bloomberg — A operadora de baixo custo da Singapore Airlines, a Scoot, parou de aceitar reservas para Hong Kong até 7 de março, depois de ser proibida de voar para a cidade por duas semanas.
A decisão afeta uma das últimas rotas aéreas entre os centros financeiros asiáticos, sendo o voo de 22 de fevereiro da unidade HK Express da Cathay Pacific o único restante de Singapura para Hong Kong neste mês. A rota era uma das mais movimentadas do mundo antes da pandemia.
A Scoot disse na segunda-feira (21) que seu voo diário TR980 de Singapura para Hong Kong foi suspenso.
A proibição ocorre depois que as autoridades de Hong Kong impediram a Singapore Airlines de voar para a cidade por duas semanas a partir de 16 de fevereiro, depois que muitos passageiros testaram positivo para covid-19 na chegada à cidade. Hong Kong se isolou cada vez mais do mundo enquanto tenta controlar seu pior surto de covid desde o início da pandemia.
O governo de Hong Kong não quis comentar.
A Cathay operou um voo de e para Singapura em fevereiro e tem apenas um no próximo mês – em 19 de março – segundo seu site. Isso contrasta fortemente com os 252 voos mensais programados antes da pandemia, de acordo com horários publicados anteriormente.
As viagens aéreas de e para Hong Kong continuam sendo desafiadoras. Hong Kong proibiu voos de nove países, incluindo Reino Unido e Estados Unidos, bem como escalas de todos os lugares, exceto Taiwan e China continental. A maioria das pessoas que consegue entrar na cidade enfrenta duas semanas de quarentena obrigatória em hotéis.
--Este texto foi traduzido por Bianca Carlos, localization specialist da Bloomberg Línea.
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