AstraZeneca diz que medicamento contra câncer de mama teve testes positivos

Enhertu aumentou as taxas de sobrevida em pacientes com câncer de mama metastático e não-ressecável com baixo HER2

Resultados promissores para câncer de mama
Por Thomas Mulier - James Paton
21 de Fevereiro, 2022 | 12:33 PM

Bloomberg — A AstraZeneca divulgou dados de um estudo em estágio final mostrando que seu medicamento Enhertu ajuda pacientes com um tipo de câncer de mama a viver mais, potencialmente expandindo as opções de tratamento para a doença.

O Enhertu aumentou as taxas de sobrevida em pacientes com câncer de mama metastático e não-ressecável com baixo HER2, informou a farmacêutica do Reino Unido na segunda-feira (21). É a primeira vez que essa terapia mostra um benefício em pacientes com essa forma de câncer de mama, disse a AstraZeneca.

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As ações subiram até 2,2% no início das negociações em Londres.

Os resultados “podem reformular a forma como o câncer de mama é classificado e tratado”, escreveu Susan Galbraith, vice-presidente executiva de pesquisa e desenvolvimento em oncologia da empresa, no comunicado.

O Enhertu é a última geração de uma família de tratamentos que atacam tumores portadores da proteína ligada ao câncer chamada HER2. Em 2019, a AstraZeneca decidiu fechar um negócio com a japonesa Daiichi Sankyo no valor de até US$ 6,9 bilhões. A empresa está avaliando seu potencial no tratamento de câncer gástrico, pulmonar, colorretal e outros.

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O tratamento demonstrou uma melhora significativa na sobrevida livre de progressão - uma medida de quanto tempo um paciente pode viver sem que a doença piore - bem como na sobrevida global, afirmou a empresa. O perfil de segurança do Enhertu foi consistente com os ensaios clínicos anteriores, sem novas preocupações identificadas, disse a empresa.

Os dados serão apresentados em uma próxima reunião médica e compartilhados com as autoridades globais de saúde.

Em setembro, a Astra divulgou dados mostrando que o Enhertu tinha uma vantagem significativa sobre o Kadcyla, da Roche, ao manter vivas as pacientes com câncer de mama sem que seus tumores piorassem.

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– Esta notícia foi traduzida por Marcelle Castro, Localization Specialist da Bloomberg Línea.

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