Rainha Elizabeth II testa positivo para Covid

Aos 95 anos anos, a monarca mais longeva do Reino Unido tem sintomas leves e deve manter as ‘tarefas leves” no castelo ao longo da próxima semana

Rainha Elizabeth II testou positivo para Covid, mas deve manter "tarefas leves" no castelo
Por Kitty Donaldson
20 de Fevereiro, 2022 | 11:13 AM

Bloomberg — A rainha Elizabeth II, monarca de 95 anos do Reino Unido, testou positivo para Covid-19. Segundo informações do Palácio de Buckingham, ela apresenta sintomas leves. A rainha está apresentando sintomas de resfriado, mas espera continuar com as “tarefas leves” no Castelo de Windsor na próxima semana, disse o palácio em comunicado. A rainha recebeu todas as vacinas.

“Ela continuará recebendo atendimento médico e seguirá todas as orientações cabíveis”, disse o comunicado. A monarca participou de audiências pessoais no castelo na semana passada, seu primeiro grande compromisso público em mais de três meses, mas reclamou com um assistente de estar com dificuldade na locomoção e de ser fotografada usando uma bengala.

As preocupações com a rainha contrair Covid aumentaram este mês, depois que o príncipe Charles, seu filho e herdeiro, testou positivo após ter tido contato com a monarca. A revelação ocorre semanas depois de a monarca mais antiga do Reino Unido ter completado 70 anos ao trono. O país deve realizar celebrações em todo o país em junho para marcar o Jubileu de Platina da rainha.

O anúncio também ocorre um dia antes do primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, suspender as restrições restantes do Covid para a Inglaterra. Johnson deve anunciar amanhã ao Parlamento que as pessoas que testarem positivo para o coronavírus não precisarão mais se auto isolar, e o governo também encerrará seu programa de testes gratuitos.

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O Reino Unido teve mais de 161 mil mortes por Covid, a segunda maior contagem da Europa, depois da Rússia. Atolado por escândalos domésticos e pela ameaça de guerra na Ucrânia, Johnson faz questão de apresentar boas notícias a um público cansado de restrições. Ele acrescentou que o Reino Unido não pode continuar gastando 2 bilhões de libras (US$ 2,72 bilhões) por mês em testes para o vírus.

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