Bloomberg — O Citigroup superou as metas estabelecidas para aumentar a participação de mulheres e executivos negros, numa mostra de progresso no esforço para melhorar a diversidade.
Os funcionários negros nos EUA, agora, representam 8,1% dos líderes em cargos de vice-presidente assistente a diretor administrativo, acima da meta de 8% e também um aumento sobre o 6% registrado em 2018, quando o grupo estabeleceu o plano pela primeira vez, de acordo com Sara Wechter, chefe de Recursos Humanos. Globalmente, a participação de mulheres nessas funções chegou a 40,6%, frente os 37% em 2018.
“Claramente, alcançamos esse conjunto e estamos muito orgulhosos disso, já que deu muito trabalho e foi um objetivo de toda o grupo”, disse Wechter em entrevista. “Não para por aqui. Temos mais trabalho a fazer e sabemos disso.”
O Citigroup agora traçará metas para aumentar a diversidade, que espera publicar ainda neste ano, disse Wechter. O grupo aprimorou os dados demográficos dos funcionários, que podem ser usados para definir metas específicas para determinadas regiões ou países.
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Nos EUA, por exemplo, os funcionários do Citigroup agora podem compartilhar se se identificam com várias raças, enquanto antes os sistemas só permitiam que eles selecionassem uma. Ao levar em conta a mudança, os funcionários negros agora representam 9,1% dos líderes em cargos de vice-presidente assistente a diretores administrativos, disse Wechter.
O Citigroup tornou-se um dos defensores mais proeminentes em Wall Street da diversidade. Foi o primeiro grande banco a concordar em fazer uma auditoria racial para ver como isso pode ter contribuído para discriminação. Também é um dos poucos a oferecer uma avaliação franca da diferença de salários que paga a homens e mulheres.
“Quando começamos essa jornada em 2018, fomos sinceros sobre nossas lacunas de representação de talentos entre colegas negros e mulheres”, disse Wechter em um memorando à equipe na quarta-feira. “E nós tomamos um atitude.”
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