Bloomberg — Os Estados Unidos disseram que a Rússia reuniu cerca de 190 mil pessoas – incluindo tropas, unidades da Guarda Nacional e separatistas apoiados pela Rússia – na Ucrânia e nos arredores, no que chamou de mobilização militar mais significativa desde a Segunda Guerra Mundial.
A Rússia disse aos EUA nesta semana que não tem planos de atacar, e autoridades em Moscou repetidamente consideraram os avisos dos EUA sobre uma possível invasão como “histeria” e propaganda.
O impasse provocou uma enxurrada de atividade diplomática entre aliados e adversários. O presidente dos EUA, Joe Biden, falará com líderes internacionais nesta sexta-feira sobre os movimentos de tropas do Kremlin.
O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, também conversará com seu colega dos EUA, Lloyd Austin, por telefone, e o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, se reunirá com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, na Europa na próxima semana.