Governo deve liberar mais R$ 500 mi para cidades atingidas por catástrofes

Ministro do Desenvolvimento Regional disse que Medida Provisória com liberação de créditos extraordinários será publicada na segunda

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Bloomberg Línea — O presidente Jair Bolsonaro está no Rio de Janeiro e deve ir nesta sexta-feira (18) a Petrópolis, na região serrana do estado, para ver a extensão dos danos causados à cidade e à população pelos temporais desta semana.

Em pronunciamento no aeroporto do Galeão, no Rio, o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, disse que na próxima segunda-feira (21) será publicada uma Medida Provisória que liberará R$ 500 milhões do Orçamento para ajudar as cidades atingidas por “grandes catástrofes”.

Em janeiro, uma MP já havia liberado outros R$ 700 milhões. Especificamente para Petrópolis, foram liberados R$ 2,3 milhões, dos quais R$ 1,6 milhão será usado para comprar cestas básicas.

Já o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, disse que vai liberar até R$ 6.220 do FGTS para os atingidos pelas chuvas em Petrópolis, conforme uma lista que receberá da Prefeitura. Ele ainda informou que prepara um plano de “pausas de créditos” para os pequenos empréstimos e que a liberação também foi oferecida para outras 50 cidades atingidas por catástrofes.

Petrópolis foi atingida por um temporal na terça-feira (15) que deixou, até o momento, pelo menos 120 mortos e quase 400 desabrigados, segundo a Defesa Civil do Rio. Há ainda 1116 desaparecidos.

Já em Petrópolis, Bolsonaro e equipe concederam uma entrevista coletiva.

O presidente, incomodado com uma pergunta sobre o que poderia fazer para evitar novas tragédias, disse: “Muitas vezes não podemos nos precaver de tudo o que possa acontecer nesses 8,5 milhões de quilômetros quadrados. A população tem razão em criticar, mas aqui é uma região bastante acidentada. Tivemos outras tragédias aqui, e a gente pede a Deus que não aconteçam mais”.

Rogério Marinho complementou que a região foi atingida “pelas chuvas mais fortes dos últimos 90 anos”. “Nenhum meteorologista no Brasil previu oque aconteceria no inicio do ano. Ao contrário, previam que não haveria chuva”, disse.

[Notícia atualizada às 11h13 para acréscimo de informações]

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