Bloomberg — O emprego na Zona do Euro ultrapassou o nível pré-pandemia, ignorando o aumento das infecções por covid-19 para destacar a crescente resiliência da economia às interrupções do vírus.
O número de pessoas empregadas aumentou 2,1% em relação ao ano anterior no último trimestre de 2021, atingindo 161,8 milhões, mostraram dados divulgados nesta terça-feira (15). Este é o terceiro aumento consecutivo desde que o bloco monetário de 19 países emergiu de uma recessão dupla.
A taxa de desemprego da região atingiu um recorde de baixa em dezembro, informou o Eurostat este mês.
Enquanto um aperto de oferta global e uma nova onda de vírus prejudicaram a expansão econômica no final de 2021, as empresas dizem que estão otimistas de que os gargalos se dissipem este ano, enquanto as restrições ao movimento podem ser afrouxadas em breve.
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Isso manteve as contratações e o consumo privado intactos – mesmo diante da inflação recorde. Um relatório separado confirmou que o produto interno bruto cresceu 0,3% em relação ao trimestre anterior nos três meses até dezembro.
O Banco Central Europeu está acompanhando de perto a dinâmica trabalhista enquanto avalia se a alta dos preços deve persistir. Embora as autoridades digam que ainda não viram sinais de pressões salariais excessivas, a presidente Christine Lagarde adotou um tom surpreendentemente agressivo após a reunião de política monetária deste mês e se recusou a descartar um aumento da taxa de juros ainda este ano.
--Com assistência de Kristian Siedenburg e Harumi Ichikura.
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