Cruzeiro da Xuxa e cantores é adiado para março de 2023

Navio tinha embarque previsto para o próximo mês, no Porto de Santos, mas organizadora teve de remarcar evento devido à covid

Em 2023, quando a apresentadora Xuxa faz 60 anos, empresa Promoação tentará fazer o cruzeiro, adiado neste ano devido à crise sanitária
15 de Fevereiro, 2022 | 04:11 PM

São Paulo — O cruzeiro Navio da Xuxa, que teria a participação da apresentadora de TV e dos cantores Lulu Santos, Ludmilla e Cláudia Leitte, foi adiado para 24 a 27 de março de 2023, devido a preocupações com a proliferação da ômicron, nova variante do coronavírus.

O adiamento foi comunicado pela Promoação, empresa realizadora do cruzeiro, que estava inicialmente programado para 25 a 28 de março deste ano saindo do Porto de Santos, na Baixada Santista.

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“É nosso desejo que nosso público esteja seguro e tenha saúde para celebrar não apenas um, mas muitos aniversários. Diante disso, em respeito máximo a vocês, tendo em vista o momento atual da pandemia de covid-19 que o Brasil está passandoo, nos vemos forçados a adiar a realização deste sonho - não para uma data qualquer, mas para a celebração do aniversário de 60 anos da Xuxa”, diz o comunicado.

Todas as cabines adquiridas estão automaticamente transferidas para as datas de 24 a 27 de março de 2023, mantendo a mesma categoria de cabines sem alteração de valores, acrescentou a empresa.

Desde o mês passado, havia a expectativa de um adiamento. O setor de cruzeiros aguardava uma decisão da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) sobre a retomada ou não da temporada de cruzeiros.

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A Clia Brasil (Associação Brasileira de Navios de Cruzeiros) tinha anunciado a suspensão das operações nos portos do Brasil até o próximo dia 18. A entidade ainda não se manifestou sobre o assunto.

A Anvisa tinha sinalizado que, devido ao avanço dos casos de ômicron, há riscos de disseminação da covid nas embarcações, como se viu na reta final de 2021. A temporada atual, que começou em novembro de 2021, tinha previsão de movimentar mais de 360 mil turistas, com impacto de R$ 1,7 bilhão, além da geração de 24 mil empregos, segundo a Clia.

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As empresas armadoras adotaram o discurso de justificar a liberação das atividades citando a contribuição do setor para a economia. Em dezembro, a mídia brasileira relatou diversos casos de descumprimento dos protocolos nos cruzeiros que registraram casos de covid. A Anvisa recomendou a suspensão das viagens ao Ministério da Saúde.

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Sérgio Ripardo

Jornalista brasileiro com mais de 29 anos de experiência, com passagem por sites de alcance nacional como Folha e R7, cobrindo indicadores econômicos, mercado financeiro e companhias abertas.