Bloomberg Línea — Acontece neste domingo (13) o Super Bowl LVI, jogo final do campeonato da National Football League (NFL), a principal liga de futebol americano do mundo, em uma disputa entre o Los Angeles Rams e o Cincinnati Bengals.
Este ano, os ingressos serão os mais caros da história, com lugares chegando a custar mais de US$ 7,5 mil. Já os assentos mais baratos custavam pouco menos de US$ 4,5 mil na quarta-feira (9), segundo o revendedor de ingressos TickPick.
Conhecido pela grande produção do evento, que vai além do jogo em si, com apresentações e shows, o Super Bowl também é destaque no marketing, com campanhas que vão ao ar nos segundos mais caros da televisão.
E na edição deste ano não será diferente. De acordo com a NBC Universal, todas as cotas de anúncio do Super Bowl foram esgotados na semana passada nas emissoras NBC, Telemundo e no serviço de streaming Peacock. Os preços para comerciais de 30 segundos chegaram a US$ 6,5 milhões (o equivalente a cerca de R$ 34 milhões).
O valor está acima do estimado inicialmente pela rede, que estava trabalhando para vender anúncios do Super Bowl pelo preço de US$ 5,8 milhões a US$ 6,2 milhões no início do ano passado.
Em 2021, a rede “CBS” cobrou US$ 5,5 milhões para uma vaga no intervalo da final da NFL.
O grande aumento de interesse visto pela “NBC” está sendo espelhado pela demanda em outros meios de comunicação. A “Fox Sports” também disse estar focando seus esforços para vender sua transmissão de 2023 do Super Bowl LVII pelo valor de US$ 6,5 milhões o meio minuto de tempo de anúncio.
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Entre os anúncios já divulgados da final deste ano, estão os de empresas como Amazon, BMW e Nissan. Essas superproduções também englobam nomes conhecidos pelo público, como a tenista Serena Williams, a atriz Scarlett Johansson e o cantor Snoop Dogg – que inclusive vai se apresentar no show de intervalo do jogo.
Aos atletas, o megaevento promete um cheque gordo aos vencedores do jogo. O time campeão levará, além da taça, US$ 150 mil por jogador, enquanto os atletas do time que perder vão embolsar US$ 75 mil pelo esforço.
É importante lembrar que os jogadores já embolsaram uma boa “grana” ao longo da temporada, incluindo os playoffs, para chegar até a final.
Futebol x futebol americano: quem leva mais?
No futebol, uma das finais mais aguardadas no mundo é a da UEFA Champions League, o campeonato mais importante disputado por clubes no território europeu.
Para a edição atual (2021/22), que acontece em 28 de maio, cada equipe participante do torneio tem a chance de ganhar um valor da ordem de 85,1 milhões de euros (cerca de R$ 504,6 milhões).
Essa soma seria se um time vencesse todos os jogos na fase de grupos e levasse o troféu em São Petersburgo, na Rússia, além de receber pagamentos “baseados em coeficientes” e dinheiro destinado à televisão.
De acordo com a UEFA, 600,6 milhões de euros são reservados para a bonificação dos clubes com base em um sistema que usa o ranking da confederação dos clubes concorrentes, a partir de pontos obtidos nos dez anos anteriores.
A equipe com a classificação mais baixa receberá 1,137 milhão de euros este ano, valor que aumenta até chegar a 36,38 milhões de euros para a equipe melhor classificada.
Apesar de não ser divulgado quanto custa anunciar na final da Champions, estima-se que as empresas patrocinadoras tenham embolsado milhões em valor de mídia nos últimos anos.
Em 2021, a final da Liga dos Campeões entre os times Chelsea e Manchester City gerou US$ 14,7 milhões em valor de mídia para os patrocinadores, segundo a plataforma Relo Metrics.
O número foi gerado com base na análise de todos os ativos de patrocínio em 1.624 exposições durante a cobertura da partida da emissora britânica “BT Sport” e da rede americana “CBS”, que viu o Chelsea vencer os campeões da Premier League por 1 a 0 para conquistar sua segunda coroa europeia.
Segundo o levantamento, a montadora japonesa Nissan recebeu o maior valor de mídia patrocinado (SMV) de US$ 1,8 milhão, seguido pela agência de viagens online Expedia (US$ 1,7 milhão) e pela marca de cerveja Heineken (US$ 1,6 milhão).
O console de jogos PlayStation recebeu US$ 1,4 milhão em SMV, enquanto a gigante de tecnologia de pagamentos Mastercard ficou com US$ 1,4 milhão.
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