Bloomberg — O chanceler alemão Olaf Scholz enfatizará as consequências consideráveis para a Rússia de invadir a Ucrânia quando se encontrar com o presidente russo, Vladimir Putin, na terça-feira (15), disse um funcionário do governo alemão. Putin disse repetidamente que a Rússia não tem intenção de invadir.
O funcionário se recusou a comentar as recentes avaliações da inteligência dos EUA de que uma invasão pode ser iminente, dizendo apenas que a situação é extremamente perigosa e pode sair do controle. Mas não se deve resignar à inevitabilidade de uma invasão e as negociações devem continuar, disse o funcionário.
Scholz destacará que a Alemanha está aberta ao diálogo, desejando que a Rússia coloque suas questões de segurança na mesa. O governo alemão espera que o diálogo continue com Putin depois de terça-feira, disse a autoridade. Na segunda-feira, Scholz estará em Kiev para discutir o apoio econômico à Ucrânia.
Paralelamente, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, disse que não houve “mudança fundamental” na situação ao longo da fronteira da Ucrânia e dos territórios ocupados nos últimos dias.
A Ucrânia “continua trabalhando ativamente com nossos parceiros e dentro do país”, disse Kuleba, acrescentando que a diplomacia continua sendo a única maneira de resolver a crise. “A Ucrânia não está sozinha. A situação continua sob controle e a Ucrânia está preparada para qualquer cenário.”
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, conversou com o francês Emmanuel Macron e o canadense Justin Trudeau no sábado sobre os esforços dos aliados para diminuir as tensões na fronteira. No domingo falou com o Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel
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