Bloomberg Línea — As vendas no varejo brasileiro tiveram queda mensal de 0,1% em dezembro, mas fecharam o ano de 2021 acumulando crescimento de 1,4% em relação a 2020. As informações foram divulgadas nesta terça-feira (9) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
- Segundo o instituto, cinco setores fecharam o segundo semestre em queda: móveis e eletrodomésticos, livros, jornais, revistas e papelaria, equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, combustíveis e lubrificantes e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo.
Segundo o gerente da pesquisa, Cristiano Santos, em nota publicada no site da instituição, a queda na categoria de móveis e eletrodomésticos se deu por uma antecipação de compras por parte dos consumidores, que resultou em um crescimento rápido seguido de queda.
- “Além desse deslocamento do consumo, o setor sofre interferência da alta do dólar e da redução da renda e, portanto, do poder de consumo da população”, escreve.
O ano passado foi o quinto ano consecutivo de resultados positivos para o volume de vendas no varejo, com resultado foi bem próximo dos dois anos anteriores, que registraram alta de 1,2% e 1,8%, respectivamente.
O último ano a acumular perdas em relação ao ano anterior foi 2016, com queda de 6,2%.
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Varejo ampliado
No varejo ampliado, que inclui Veículos, motos, partes e peças e Material de construção, encerrou 2021 com crescimento acumulado de 4,5%, invertendo a perda de 1,4% registrada em 2020.
Na passagem de novembro para dezembro de 2021, na série com ajuste sazonal, a o volume de vendas no varejo ampliado registrou variação de 0,3%.
Inflação
Hoje, o IBGE também divulgou o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de outubro, que teve alta mensal de 0,54% em janeiro, o maior avanço para o mês desde 2016.
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Nos últimos 12 meses, o indicador acumula alta de 10,38%, acima dos 10,06% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em janeiro de 2021, a variação mensal foi de 0,25%.
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