Veterano do Goldman vê preço indicar ‘falta generalizada’ de commodity

“Esta é uma crise molecular. Está faltando tudo. Petróleo, gás, carvão, cobre, alumínio… você escolhe. Tudo está em falta.”

Petróleo, gás, carvão, cobre, alumínio…
Por Alex Longley - Francine Lacqua
08 de Fevereiro, 2022 | 07:05 AM

Bloomberg — Jeff Currie, o chefe de pesquisa de commodities do Goldman Sachs, diz que nunca viu os mercados de commodities precificarem ativos em meio a uma escassez como a atual.

“Faço isso há 30 anos e nunca vi mercados assim”, disse Currie em entrevista à Bloomberg TV. “Esta é uma crise molecular. Está faltando tudo. Petróleo, gás, carvão, cobre, alumínio… você escolhe. Tudo está em falta.”

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As curvas de futuros de diferentes mercados estão avançando em uma estrutura conhecida como “backwardation” – em que os preços à vista são mais altos do que os preços futuros, indicando escassez de oferta. A forma de curva para baixo nos preços geralmente significa que as commodities estão severamente sub-abastecidas.

O Bloomberg Commodity Spot Index, que acompanha 23 futuros de energia, metais e colheitas, atingiu um recorde este ano. Isso foi impulsionado em parte pelo aumento dos preços do petróleo, que atingiram seu nível mais alto desde 2014.

Os futuros de diesel estão em seu maior retrocesso desde 2008, excluindo os dias de vencimento, de acordo com dados compilados pela Bloomberg, enquanto a estrutura do mercado de petróleo também vem crescendo nos últimos dias.

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Todos os seis principais metais industriais negociados na Bolsa de Metais de Londres entraram nesse processo no final do ano passado, em um raro acúmulo sincronizado de aperto, visto pela última vez em 2007.

– Com a colaboração de Mark Burton.

– Esta notícia foi traduzida por Marcelle Castro, localization specialist da Bloomberg Línea.

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