Bloomberg — O Bank of America (BAC) aumentou a remuneração do CEO Brian Moynihan em 31%, para US$ 32 milhões em 2021, ano em que a empresa registrou recorde de lucratividade.
O pacote de remuneração do executivo inclui US$ 1,5 milhão em salário e US$ 30,5 milhões em prêmios de incentivo baseados em ações, disse o banco com sede em Charlotte, Carolina do Norte, nos EUA, nesta sexta-feira (4) em um documento. Há um ano, em 2020, Moynihan teve um corte salarial de 7,5% para US$ 24,5 milhões em meio à pandemia.
Moynihan, um dos diretores mais antigos do gigante banco norte-americano, sinalizou em setembro seu interesse em permanecer na instituição financeira nos próximos anos. O CEO de 62 anos vem conduzindo o BofA durante a pandemia depois de assumir o comando há mais de uma década, após a crise financeira global.
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O Bank of America acaba de sair de seu ano mais lucrativo, reportando um lucro líquido de US$ 32 bilhões em 2021. A empresa está aumentando os salários dos banqueiros seniores e recompensando quase todos os funcionários com US$ 1 bilhão em ações restritas além de sua remuneração regular. Também aumentou seu salário mínimo para US$ 21 em 2021 e planeja chegar aos US$ 25 por hora até 2025.
A compensação de funcionários em Wall Street tem aumentado depois que a pandemia elevou os lucros dos bancos a patamares recordes, levando a alguns dos maiores pagamentos em mais de uma década.
O CEO do Goldman Sachs (GS), David Solomon, bem como James Gorman, do Morgan Stanley (MS), e o líder bilionário do JPMorgan Chase & Co. (JPM), Jamie Dimon, receberam, cada um, cerca de US$ 35 milhões por seu trabalho no ano passado. Isso é mais do que qualquer um de seus bancos pagou a um CEO desde 2007.
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