Bloomberg — A Suécia está afrouxando suas restrições contra a covid-19 a partir da próxima semana, citando a taxa mais alta de vacinações e a situação manejável nos hospitais, apesar do forte aumento na transmissão.
“É hora de abrir a Suécia novamente”, disse a primeira-ministra Magdalena Andersson em entrevista coletiva em Estocolmo.
A flexibilização mais recente remete ao início da pandemia, quando a Suécia esteve no centro das atenções internacionais devido à sua estratégia de lockdown mais branda que a maioria dos outros países. Isso coincidiu com uma taxa de mortalidade mais alta no início da crise e gerou críticas ferozes tanto à agência de saúde sueca quanto ao governo, liderado pelo então primeiro-ministro Stefan Lofven.
O número de óbitos relacionados à covid totaliza 16.028 na Suécia, superando as 3.815 registradas na Dinamarca e 1.457 na Noruega.
Desde então, a Suécia juntou-se a outros países ao impor restrições a reuniões, solicitar o uso de comprovantes de vacina e recomendar o uso de máscaras em horários de pico no transporte público.
Agora, a maior nação nórdica entra para o rol cada vez maior de países europeus – incluindo Itália, Suíça e França, além dos vizinhos Dinamarca, Finlândia e Noruega – que está afrouxando as regras sob a pressão de um público exaurido pela pandemia.
Segundo as regras atuais da Suécia, os eventos públicos ao ar livre foram limitados a 500 participantes, e bares e restaurantes precisam fechar até as 23h. Essas normas se encerram a partir da próxima quarta-feira (9).
“A pandemia não acabou, mas está a caminho de uma nova fase”, disse Andersson.
--Esta notícia foi traduzida por Bianca Carlos, localization specialist da Bloomberg Línea.
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