Suécia flexibiliza medidas de restrição contra covid

Uma das medidas é encerrar toque de recolher para bares e restaurantes; governo acredita que pandemia caminha para ‘nova fase’

Suécia entra na onda e relaxa medidas de restrição, assim como outros países europeus, como Itália, Suíça e França
Por Christopher Jungstedt
03 de Fevereiro, 2022 | 01:04 PM

Bloomberg — A Suécia está afrouxando suas restrições contra a covid-19 a partir da próxima semana, citando a taxa mais alta de vacinações e a situação manejável nos hospitais, apesar do forte aumento na transmissão.

“É hora de abrir a Suécia novamente”, disse a primeira-ministra Magdalena Andersson em entrevista coletiva em Estocolmo.

A flexibilização mais recente remete ao início da pandemia, quando a Suécia esteve no centro das atenções internacionais devido à sua estratégia de lockdown mais branda que a maioria dos outros países. Isso coincidiu com uma taxa de mortalidade mais alta no início da crise e gerou críticas ferozes tanto à agência de saúde sueca quanto ao governo, liderado pelo então primeiro-ministro Stefan Lofven.

O número de óbitos relacionados à covid totaliza 16.028 na Suécia, superando as 3.815 registradas na Dinamarca e 1.457 na Noruega.

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Desde então, a Suécia juntou-se a outros países ao impor restrições a reuniões, solicitar o uso de comprovantes de vacina e recomendar o uso de máscaras em horários de pico no transporte público.

Agora, a maior nação nórdica entra para o rol cada vez maior de países europeus – incluindo Itália, Suíça e França, além dos vizinhos Dinamarca, Finlândia e Noruega – que está afrouxando as regras sob a pressão de um público exaurido pela pandemia.

Segundo as regras atuais da Suécia, os eventos públicos ao ar livre foram limitados a 500 participantes, e bares e restaurantes precisam fechar até as 23h. Essas normas se encerram a partir da próxima quarta-feira (9).

“A pandemia não acabou, mas está a caminho de uma nova fase”, disse Andersson.

--Esta notícia foi traduzida por Bianca Carlos, localization specialist da Bloomberg Línea.

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