Fortuna de Zuckerberg desaba US$ 31 bi após Meta decepcionar

Patrimônio líquido caiu para US$ 92 bilhões, empurrando o bilionário para fora da lista dos 10 mais ricos do mundo

Com queda das ações da Meta, bilionário perde posto dos 10 mais ricos do mundo
Por Scott Carpenter
03 de Fevereiro, 2022 | 02:00 PM
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Bloomberg — A fortuna de Mark Zuckerberg afundou US$ 31 bilhões, uma das maiores quedas de patrimônio em um único dia, depois que os resultados do quarto trimestre da Meta (FB), dona do Facebook, ficarem aquém das expectativas dos analistas.

A Meta está no meio de um colapso histórico de ações depois que seu balanço na quarta-feira (2) não mostrou o crescimento esperado nos usuários mensais do Facebook no último trimestre em relação ao período anterior, levantando preocupações sobre o crescimento futuro da empresa.

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Às 12h do horário de Nova York (14h de Brasília), as ações caíam 25%.

O declínio acentuado da Meta deixa Zuckerberg, CEO da empresa, com um patrimônio líquido de cerca de US$ 92 bilhões, abaixo dos US$ 120,6 bilhões no fechamento do mercado na quarta-feira, segundo o Bloomberg Billionaires Index.

O montante é o suficiente para empurrar o homem de 37 anos para fora da lista das 10 pessoas mais ricas do mundo pela primeira vez desde julho de 2015.

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Veja mais: Meta: Ações despencam com maior perda de valor de mercado da história

Uma perda de patrimônio de US$ 31 bilhões em um dia seria a segunda maior já causada por um declínio no preço das ações, rivalizado apenas pelas fortes oscilações na fortuna de Elon Musk.

A pessoa mais rica do mundo perdeu US$ 35 bilhões em um dia em novembro, com as ações da Tesla (TSLA) caindo após uma pesquisa no Twitter na qual Musk perguntou aos eleitores se ele deveria vender 10% de sua participação na empresa. Seu patrimônio líquido também caiu US$ 25,8 bilhões na semana passada.

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Os cofundadores da Meta também estão enfrentando declínios sem precedentes em suas fortunas pessoais. Dustin Moskovitz, a 79ª pessoa mais rica do mundo, com patrimônio líquido de US$ 21,2 bilhões na quarta-feira, perdeu cerca de US$ 3 bilhões, enquanto Eduardo Saverin, com US$ 17,5 bilhões, caiu mais de US$ 4 bilhões.

A fortuna pessoal de US$ 2,5 bilhões de Sheryl Sandberg, diretora de operações da Meta, caiu mais de US$ 100 milhões, segundo dados compilados pela Bloomberg. Comparado com Zuckerberg, no entanto, a riqueza de Sandberg está menos concentrada nas ações da empresa, suavizando o golpe.

Para a Meta, os resultados decepcionantes aumentam seus desafios. A empresa está no meio de uma série de brigas regulatórias e também tem buscado justificar sua mudança estratégica para apostar em uma internet imersiva conhecida como metaverso. Enquanto isso, outras plataformas como TikTok e YouTube estão ganhando terreno com usuários mais jovens.

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-- Com colaboração de Jack Witzig

(atualizado às 14h com cotações mais recentes)

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