Ômicron: medicamento da Merck funciona em estudos de laboratório

A ressalva é que o molnupiravir deve ser administrado quando outros tratamentos forem inviáveis

Botellas de la píldora contra el Covid-19 de Merck.
Por John Lauerman
28 de Janeiro, 2022 | 10:30 AM

Bloomberg — O medicamento da Merck (MRK) contra covid-19 mostrou atividade contra a variante ômicron em seis estudos de laboratório que aumentam a confiança na capacidade de a nova terapia de combater a variante contagiosa e dominante.

Os estudos independentes nos Estados Unidos e em cinco países europeus avaliaram o impacto do molnupiravir da Merck e outros antivirais contra variantes preocupantes, incluindo a ômicron, segundo a Merck e a parceira Ridgeback Biotherapeutics em comunicado nesta sexta-feira (28).

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O medicamento da Merck foi liberado pelos órgãos reguladores nos EUA e no Reino Unido para tratar pacientes com covid com alto risco de doença grave depois de mostrar 30% de eficácia na prevenção de óbitos ou hospitalização. Como o medicamento funciona ao induzir erros genéticos, as diretrizes dos EUA recomendam que seja usado apenas quando outros tratamentos ambulatoriais, incluindo o Paxlovid da Pfizer (PFE), não puderem ser administrados.

“As constatações oferecem uma confiança adicional no potencial do molnupiravir como importante opção de tratamento para alguns adultos com covid-19 leve a moderada com alto risco de progredir para uma doença grave”, disse Dean Li, presidente do Merck Research Laboratories.

O órgão regulador da União Europeia ainda está analisando o medicamento da Merck. As ações da Merck caíam 0,5% no pré-mercado dos EUA.

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--Esta notícia foi traduzida por Bianca Carlos, localization specialist da Bloomberg Línea.

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