Mercado mantém tom de recuperação e Ibovespa avança

Altas consistentes como de Banco Inter (BIDI11), Magazine Luiza (MGLU3) e Méliuz (CASH3) sustentam o avanço do principal índice da B3

Os principais nomes de tecnologia dos EUA avançavam nas negociações pré-mercado antes do balanço da Netflix, depois do fechamento de hoje (20)
20 de Janeiro, 2022 | 11:10 AM
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Bloomberg Línea — O Ibovespa (IBOV) mantém o clima positivo visto na véspera e opera em alta na primeira hora de pregão desta quinta-feira (20). Além do tom de recuperação nos futuros dos índices americanos, o noticiário corporativo doméstico ajuda a impulsionar os mercados. Altas consistentes como de Banco Inter (BIDI11), Magazine Luiza (MGLU3) e Méliuz (CASH3) sustentam o avanço do principal índice da B3.

Nos Estados Unidos, os contratos dos três principais índices mantiveram ganhos após o aumento dos pedidos semanais de auxílio-desemprego. Os principais nomes de tecnologia dos EUA avançavam nas negociações pré-mercado antes do balanço da Netflix, depois do fechamento de hoje (20).

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A Alcoa também subia em Nova York depois que a produtora de alumínio previu o aumento da demanda e alertou que qualquer conflito entre a Rússia e a Ucrânia poderia aprofundar as restrições de oferta existentes.

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  • Perto das 11h00, o Ibovespa subia 1,00%, a 109.038 pontos, após tocar os 109.128 pontos na máxima da manhã
  • Banco Inter (BIDI11), Magazine Luiza (MGLU3) e Méliuz (CASH3) eram as maiores altas do índice, enquanto PetroRio (PRIO3), 3R (RRRP3) e Minerva (BEEF3) lideravam a ponta oposta
  • O dólar caía 0,60%, a R$ 5,421, e os vencimentos dos juros também operavam no vermelho. O DI para janeiro de 2023 caía de 12,015% para 11,935%
  • Nos EUA, o futuro do Dow Jones subia 0,40%, o S&P 500, 0,54% e o Nasdaq, 1,07%

Contexto

Ainda nos EUA, os rendimentos do Tesouro recuavam, mas ainda mais altos na semana devido a preocupações com a inflação elevada e a perspectiva de aumentos nos juros do Federal Reserve.

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O tema dominante para os mercados continua sendo os aumentos prospectivos das taxas do Fed e a possível redução de suas participações em títulos do Tesouro a partir do final de 2022. A retirada de estímulos desproporcionais ameaça injetar mais volatilidade em uma série de ativos.

Enquanto isso, no mercado doméstico, as movimentações políticas para as eleições presidenciais e os sinais do Banco Central quanto aos rumos da Selic são os destaques do dia. À tarde, o mercado irá acompanhar de perto a participação do presidente do BC, Roberto Campos Neto, em evento online do Santander.

(Com informações de Bloomberg News)

Kariny Leal

Jornalista carioca, formada pela UFRJ, especializada em cobertura econômica e em tempo real, com passagens pela Bloomberg News e Forbes Brasil. Kariny cobre o mercado financeiro e a economia brasileira para a Bloomberg Línea.