Bloomberg — Sem se incomodar com o início de ano instável do mercado de ações, estrategistas do Goldman Sachs ao UBS Global Wealth Management reiteraram suas apostas otimistas de que as bolsas podem resistir a taxas de juros mais altas e aos avanço dos rendimentos dos títulos nos Estados Unidos.
“A liquidação em alguns nomes de alta qualidade pode estar encerrada em breve”, disseram os estrategistas do Goldman liderados por Cecília Mariotti, em nota na segunda-feira (10). Com a expectativa de que os rendimentos reais não subam muito, “é improvável que o valuation se torne uma restrição obrigatória para as ações”, escreveram.
Indicações de que o Federal Reserve pode apertar a política monetária de forma mais agressiva desencadearam uma onda vendedora nos EUA e na Europa, que afetou principalmente as ações de crescimento mais caras e de tecnologia.
“Embora os investidores devam se preparar para a volatilidade à medida que os mercados se ajustam à linha mais hawkish do Fed e à última onda de infecções por Covid-19, ainda esperamos que o rali seja retomado”, escreveu Mark Haefele, diretor de investimentos do UBS Global Wealth Management, em nota na terça-feira. “A normalização da política do Fed não deve prejudicar as perspectivas de crescimento dos lucros corporativos”, apoiada pelos gastos do consumidor e fácil acesso ao capital.
Veja mais: Setor de tecnologia deve se recuperar do escorregão de US$ 1,1 tri
Somando-se ao coro de que um Fed mais hawkish não muda fundamentalmente as perspectivas positivas para as ações, o BlackRock Investment Institute recomendou que os investidores aproveitem as quedas do mercado para adicionar risco.
Os estrategistas do JPMorgan disseram na segunda-feira que é hora de comprar o “indiscutivelmente exagerado“ mergulho.
Veja mais em bloomberg.com
©2022 Bloomberg L.P.