Citi deixará braço de varejo do México

O banco americano manterá seus negócios de atacado e institucionais no país, de acordo com um comunicado nesta terça

Por

Bloomberg — O Citigroup está planejando sair das operações bancárias de varejo no México - onde tem sua maior rede de agências do mundo - como parte do esforço contínuo da presidente-executiva Jane Fraser para reformular a estratégia da empresa.

O banco manterá seus negócios institucionais no país, de acordo com um comunicado nesta terça-feira (11). A saída pode, em última análise, tomar a forma de uma venda ou uma alternativa de mercado público, e estará sujeita à aprovação regulatória, disse o Citigroup.

“O México é um mercado prioritário para o Citi – isso não vai mudar”, disse Fraser em comunicado. “A decisão de sair dos negócios bancários de consumo, pequenas e médias empresas no México está totalmente alinhada com os princípios de nossa atualização de estratégia.”

Fraser anunciou no ano passado que sairia de 13 mercados na Ásia e na Europa como parte de seu esforço para simplificar o Citigroup e se concentrar em negócios mais lucrativos. Os investidores há muito pressionam os executivos do banco a pensar em sair das operações focadas no consumidor no México, onde atua como Citibanamex.

O México é o maior mercado consumidor internacional do banco com sede em Nova York. Os negócios que o Citigroup pretende sair geraram cerca de US$ 3,5 bilhões em receita nos primeiros nove meses de 2021. As unidades combinadas têm cerca de US$ 44 bilhões em ativos e ocupam cerca de US$ 4 bilhões em patrimônio comum tangível médio alocado.

O Citigroup deve divulgar os resultados do quarto trimestre na sexta-feira (14), e prometeu compartilhar mais informações sobre a saída.

“A atualização da estratégia que o Citi empreendeu resultará em um banco mais forte e mais focado”, disse o diretor financeiro do Citigroup, Mark Mason, no comunicado. “Executaremos uma estratégia direcionada ao consumidor, dobraremos em riqueza e focaremos em nossos negócios institucionais de maior retorno, onde temos vantagens competitivas.”

--Com assistência de David Scheer

Veja mais em Bloomberg.com

Leia também: