Bloomberg — Os acionistas controladores da Braskem, uma das maiores petroquímicas do mundo, definiram os bancos que vão coordenar uma oferta subsequente de ações preferenciais da companhia que pode movimentar cerca de R$ 8,3 bilhões, segundo pessoas com conhecimento do assunto.
A Novonor, ex-Odebrecht, e a Petrobras estão trabalhando com JPMorgan, Morgan Stanley, Bradesco BBI, Itaú BBA, BTG Pactual, Citi, UBS BB e Santander Brasil na transação, disseram as pessoas, que pediram anonimato porque a informação ainda não é pública. O plano é realizar o follow-on até o fim de janeiro, disseram as pessoas.
Novonor, Petrobras, Citi, UBS BB e BTG não comentam. Braskem, Itaú BBA, Bradesco BBI, Santander, JPMorgan e Morgan Stanley não responderam imediatamente a pedido de comentário.
Juntas, a Novonor e a Petrobras podem vender até 20% da Braskem, se desfazendo de todas as ações preferenciais que elas detêm na companhia, de acordo com um comunicado da Petrobras em dezembro. A fatia é avaliada em cerca de R$ 8,3 bilhões, de acordo com dados compilados pela Bloomberg. Após a venda, as companhias ainda teriam uma participação de quase 55% na Braskem por meio de ações ordinárias.
As ações da Braskem subiram 145% no ano passado, o segundo melhor desempenho do Ibovespa. Analistas veem espaço para alta de cerca de 30% do papel em relação aos níveis atuais, segundo projeções compiladas pela Bloomberg.
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