Bloomberg — Novak Djokovic teve sua entrada negada na Austrália para disputar o primeiro Grand Slam de tênis de 2022.
A Força de Fronteira Australiana disse que o atleta forneceu provas insuficientes para entrar no país, apesar de ter recebido anteriormente uma isenção médica para jogar o Aberto da Austrália, de acordo com um comunicado.
“A ABF pode confirmar que Djokovic falhou em fornecer evidências apropriadas para atender aos requisitos de entrada para a Austrália, e seu visto foi posteriormente cancelado”, disse o comunicado. “Os não-cidadãos que não possuem um visto válido na entrada ou que tiveram seus vistos cancelados serão detidos e removidos da Austrália.”
Veja mais: Isenção de vacina para Djokovic no Aberto da Austrália gera protestos nas redes
Os advogados de Djokovic estão recorrendo da decisão, e a estrela será expulsa do país na quinta-feira (6), informou o Sydney Morning Herald. Seu pedido também não recebeu apoio do governo do estado de Victoria, tuitou o ministro Jaala Pulford.
O jogador estava entre um punhado de competidores com isenção médica para o torneio, o primeiro dos quatro eventos anuais do Grand Slam, que começa em 17 de janeiro, de acordo com os organizadores. A decisão de Djokovic, que já havia criticado os mandatos da vacina, gerou críticas na cidade-sede de Melbourne e um desafio do primeiro-ministro Scott Morrison para provar por que ele não pode ser vacinado.
Morrison disse aos repórteres que Djokovic deve “fornecer provas aceitáveis” quando chegar à Austrália de que não pode ser vacinado por motivos médicos.
“Se essa evidência for insuficiente, ele não será tratado de forma diferente por ninguém e estará no próximo avião para casa”, disse ele.
Veja mais em Bloomberg.com
Leia também: Em Londres, um em cada dez tinha covid-19 no final de 2021