Bloomberg Línea — O dólar futuro recuava com força nesta quinta-feira (30), último pregão de 2021, seguindo o alívio fiscal trazido por dados do Banco Central, que mostraram um recuo da relação dívida pública x PIB do país no último mês.
- Perto das 10h45, o dólar recuava 2,24%, a R$ 5,5584
- A Dívida Bruta do Governo Geral fechou novembro em R$ 6,978 trilhões, ou 81,1% do PIB. Isso representa um recuo em relação a outubro, quando a relação ficou em 82,3%
- A Dívida Líquida do Setor Público passou de 57,1% para 57,0% do PIB, a R$ 4,095 trilhões
- A moeda também sofre influência da formação da Ptax, a taxa calculada pelo BC que é considerada para os contratos cambiais que serão celebrados no mês que vai começar.
Já o Ibovespa avançava nesta quinta-feira (30), com investidores acompanhando o bom humor externo à medida que os mercados se ajustam às novas perspectivas mais otimistas sobre a variante ômicron.
- O Ibovespa subia 0,29%, a 104.508 pontos
- Papéis da Braskem (BRKM5), Gerdau (GGBR4), Via (VIIA3), Gol (GOLL4) e Bradespar (BRAP4) lideravam as altas do pregão
- Na outra ponta, Bradesco (BBDC4) e Itaú (ITUB4) puxavam as quedas, junto com GPA (PCAR3)
Mercados externos
Última sessão do ano para a maioria dos mercados internacionais e também para o brasileiro, mas, desta vez, o mercado norte-americano, cujas bolsas operarão normalmente na véspera do Ano Novo, não terá o respiro.
- Os futuros dos EUA subiam levemente: o S&P 500 subia 0,14%, o Dow Jones, 0,15% e o Nasdaq, 0,09%
Ontem, nos Estados Unidos, o S&P 500 conquistou o 70º fechamento recorde do ano, com 0,14% de acréscimo e 4.793 pontos. O Dow Jones Industrial encerrou o dia com seu sexto avanço consecutivo, de 0,25% (36.488 pontos).
Leia também
Esqueça Bitcoin e Ether: 2021 foi o ano das ‘altcoins’, as criptos alternativas
Maior hedge fund quantitativo da China pede desculpas por perdas dos cotistas