Bloomberg — A variante ômicron que se propaga em ritmo acelerado não causa “a mesma doença que víamos há um ano”, disse um imunologista da Universidade de Oxford, o que reforça dados sobre a natureza mais leve da cepa.
A variante identificada pela primeira vez no fim de novembro parece ser menos grave, e até pacientes internados passam menos tempo nos hospitais, disse John Bell, professor de medicina em Oxford, em entrevista ao programa “Today”, da BBC Radio 4.
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“As cenas horríveis que vimos há um ano - unidades de terapia intensiva lotadas, muitas pessoas morrendo prematuramente -, isso faz parte da história, na minha opinião, e acho que deveríamos nos tranquilizar de que isso provavelmente continuará assim”, disse Bell.
Os comentários seguem a decisão do governo do Reino Unido de não introduzir medidas mais rigorosas contra a Covid-19 antes do fim do ano.
Os casos de Covid aumentaram em mais de 250 mil nos últimos sete dias, o que colocou mais pressão para uma resposta do primeiro-ministro, Boris Johnson. O secretário de Saúde, Sajid Javid, disse na segunda-feira que monitora os dados mais recentes e pediu que as pessoas tenham cuidado, principalmente durante as comemorações do Ano Novo.
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