Bloomberg Línea — Fim de ano costuma ser sinônimo de comemorar em família, mas também é a época que vários trabalhadores aguardam ansiosamente para obter fundos extras por meio do pagamento do décimo terceiro salário previsto na CLT.
É importante lembrar que esse benefício corresponde a 30 dias de salário trabalhado por ano, que deve ser pago em uma ou duas parcelas, cujo valor total deve ser quitado até 20 de dezembro. Ou seja, durante um ano, o trabalhador recebe um salário extra.
É normal que no fim do ano as pessoas se deixem levar pela emoção da época e gastem mais do que o necessário. Por isso, é importante seguir algumas dicas para gerenciar suas finanças nessa época e não gastar todo o seu benefício.
5 pecados financeiros que você deve evitar com seu 13º
- Deixar de fazer um orçamento planejado para definir quanto dinheiro do benefício será gasto e quanto será economizado.
- Fazer compras emocionais (impulsivas).
- Não economizar nenhum percentual dessa renda e não investi-la.
- Não quitar dívidas correntes.
- Não guardar parte desse dinheiro para cobrir despesas posteriores (mensalidade escolar, impostos etc.).
Stefanía Pardo, orientadora do programa de educação financeira do Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, explicou à Bloomberg Línea que para fazer bom uso do benefício você pode, primeiramente, economizar parte do dinheiro – recomenda-se destinar 10% dos recursos para isso; então, caso precise quitar dívidas, escolha as que cobram a maior taxa de juros.
Pardo recomendou também que “se o objetivo é destinar o dinheiro para compras, certifique-se de que o bem a ser adquirido permite gerar valor, ajudando a melhorar sua produtividade ou permitindo a geração de renda”.
Segundo o portal de educação financeira da Associação Bancária e de Entidades Financeiras da Colômbia – país que também oferece o benefício a seus trabalhadores – é possível investir o décimo terceiro de várias formas.
Por exemplo, uma vez quitadas as obrigações financeiras, o excedente pode ser usado como pagamento para a entrada na compra de um carro, casa ou algum imóvel em geral, ou para investir em um novo negócio. Recomenda-se comparar as taxas de juros, aprender sobre o produto e tomar uma decisão com base nisso.
Por fim, especialistas afirmam que “se você é daqueles que tem finanças em ordem e já analisou educação, despesas domésticas, dívidas e outras obrigações, umas férias podem ser uma boa opção para gastar o benefício; no entanto, lembre-se que para aproveitá-la plenamente é preciso fazer um orçamento”.
--Esta nota foi traduzida por Bianca Carlos, Localization Specialist da Bloomberg Línea.
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