Bloomberg Línea — O Ibovespa confirmou a tendência vista desde o início das negociações e encerrou o dia em queda, com os investidores reagindo aos anúncios de bancos centrais divulgados ao longo da semana. O dólar caiu ao longo da tarde, mas acabou fechando praticamente estável, assim como as taxas do DI.
- A bolsa caiu mais de 1%, ficando acima de dos 107 mil pontos. O dólar, apesar da alta, permaneceu abaixo dos R$ 5,70.
Nesta semana, os principais bancos centrais do mundo tomaram decisões parecidas no que diz respeito ao cenário à frente, dando mais importância para a inflação contínua do que para as ameaças da variante ômicron. O Banco da Inglaterra foi o primeiro banco central em uma economia do Grupo dos Sete a aumentar as taxas de juros desde a chegada da Covid-19, na quinta (16). O Fed disse na quarta (15) que antecipará o fim de seu programa de compra de títulos e sinalizou três aumentos nas taxas no próximo ano. O Banco Central Europeu também está encerrando as medidas de emergência.
O único que contrariou o movimento foi o Banco do Japão. O governador Haruhiko Kuroda e seu conselho reduziram a marcha, estendendo a assistência a pequenas empresas por mais seis meses e reduzindo a ajuda para empresas maiores a partir de abril.
- Câmbio: O dólar caiu 0,03%, para R$ 5,69;
- Bolsa: O Ibovespa caiu 1,04%, a 107.200 pontos. Na semana, o recuo foi de 0,52%;
- Entre as maiores altas percentuais ficaram BR Malls (BRML3), BRF (BRFS3) e Magazine Luiza (MGLU3). Nas maiores perdas: Yduqs (YDUQ3), Banco Inter (BIDI4 e BIDI11) e Locamerica (LCAM3);
- Juros: O DI com vencimento para janeiro de 2025 subiu de 10,62% para 10,75% enquanto o de 2027 foi de 10,50% para 10,65%;
- Exterior: Em Nova York, o Dow Jones caiu 1,48%, o S&P 500 recuou 1,03% e o Nasdaq 0,07%;
- Bitcoin: Por volta das 18h30, a criptomoeda operava em queda de 3,14%, a US$ 46.588;
-- Com informações de Bloomberg News