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Músicas podem ser indicadores de apetite de risco de investidores?

Robot desenvolvido pelo time vencedor do desafio Itaú Asset Quantamental indica que sim!

Músicas podem ser indicadores de apetite de risco de investidores?

É possível saber o quanto um investidor pode estar mais ou menos propenso a tomar riscos a partir das músicas que essa pessoa ouve no momento prévio à tomada de decisões de investimentos? Essa foi a proposta apresentada pelo grupo de estudantes campeão do Desafio Itaú Asset Quantamental 2021, realizado pela maior gestora privada de recursos do Brasil, e organizado pelo seu time de gestão de fundos quantitativos.

A equipe campeã, responsável pelo desenvolvimento da solução por meio de algoritmos, é formada por Caio Amaral Gurgel Xavier, Rafael Aronis, Matheus Rezende Pereira e Felipe Toshiyuki Miamot, alunos de graduação dos cursos de engenharia da USP (Grupo de Negócios da Poli) e Unicamp, com a mentoria de Aissa Hadj Mohamed, mestrando do curso de ciência de computação da Unicamp.

Eles desenvolveram o robot ‘Ringo’, nome inspirado no famoso baterista Ringo Starr, dos Beatles. O modelo se destacou pela inovação e criatividade ao criar um algoritmo que correlaciona a aversão a risco dos investidores ao grau de valência (medida de positividade) de músicas ouvidas por grande público amostral em compilação de dados do Spotify. O trabalho baseou-se no estudo acadêmico “Music Sentiments and Stock Returns Around the World” desenvolvido por Ivan Indrianwan e foi aplicado para ouvintes americanos e comportamento do S&P 500.

Para Carlos Salamonde, CEO Itaú Asset, “o processo de aproximação com uma nova geração de profissionais em formação através de desafios. Nosso objetivo não é implementar os robots imediatamente, mas integrá-los nos nossos processos de testagem e melhoria de modelos que já estão operacionais. Os desafios oferecem oportunidade de troca de experiências entre gestores experientes e estudantes que querem aprender e dar o primeiro passo para entrar no mercado de gestão de recursos. Muitos desses estudantes serão integrados em estágios de férias e regulares em nossos diversos times de gestão. Construímos assim equipes cada vez mais robustas e que se renovam naturalmente.”, indica

O Desafio Itaú Asset Quantamental atraiu 400 estudantes de 46 universidades de 14 estados do Brasil, que formaram equipes com o objetivo de desenvolver algoritmos de gestão quantitativa aplicada. Os 5 grupos finalistas apresentaram seus trabalhos para a banca avaliadora composta por 9 gestores profissionais de fundos da Itaú Asset.

Os estudantes foram orientados por gestores quantitativos experientes no desenvolvimento de seus robôs. Além do ‘Ringo’ foram desenvolvidos também algoritmos que exploraram a relação da aversão a risco dos investidores ao longo dos dias da semana e mapearam dados de balanços de companhias em modelos de redes neurais usando métodos de machine learning para indicar momentos de venda de ações quando há indícios de falência.

“Esse ano, o Desafio Itau Asset Quantamental surpreendeu pela abrangência de atração de estudantes e qualidade e criatividade dos trabalhos. Vai ser muito interessante incorporar algumas dessas ideias em nossos processos de testagem, além de fortalecer e testar os novos robots em nível de gestão profissional”, conta Victor Dweck gestor líder da família de fundos Quantamental.

“Vivemos nos últimos dois meses um processo de grande aprendizado que uniu nossos estudos com aplicação prática sob a orientação e apoio de gestores experientes da Itaú Asset. A oportunidade de aprendizado foi muito inspiradora e nos sentimos bem mais preparados hoje da realidade do mercado financeiro”, afirma Caio Xavier, aluno representante do time Ringo.

Itaú Asset

A Itaú Asset Management é a gestora de fundos de investimentos do Itaú Unibanco.