Bloomberg — A Indonésia está proibindo as pessoas de sair ou entrar em um centro de saúde em Jacarta depois de ter detectado seu primeiro caso de variante ômicron por lá.
Algumas torres no complexo Wisma Atlet, em Jacarta, serão isoladas para evitar que a variante se espalhe amplamente, disse Jodi Mahardi, porta-voz do ministério coordenador de assuntos marítimos e de investimentos. Foi descoberto que uma equipe de limpeza da instalação foi infectada com a cepa quando testada em 15 de dezembro, informou o ministro da Saúde, Budi Gunadi Sadikin, em uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira (16).
Ainda não há sinal de transmissão comunitária, acrescentou Sadikin. O paciente confirmado não tem histórico de viagens ao exterior e é assintomático. O sequenciamento do genoma inteiro está sendo realizado em dois casos prováveis no Wisma Atlet, que é dedicado ao tratamento do coronavírus.
“Até agora, a ômicron não demonstrou ser uma ameaça à vida”, disse o presidente Joko Widodo em um comunicado separado, lembrando as pessoas de se absterem de viajar para o exterior por enquanto.
A Indonésia aumentou o período de quarentena exigido para chegadas de estrangeiros para 10 dias, que antes era de apenas três dias, para conter a propagação da variante ômicron. O governo continua desconfiado de um potencial ressurgimento do vírus após o aumento das viagens durante o período de final de ano, após ter reduzido as restrições devido à implementação de melhores sistemas de testes e vacinação.
Os casos prováveis incluem dois cidadãos indonésios que estiveram nos Estados Unidos e no Reino Unido, respectivamente, que estão agora em quarentena no Wisma Atlet, em Jacarta, e três cidadãos chineses que entraram por Manado, segundo Sadikin.
O governo aumentou sua atividade de sequenciamento do genoma inteiro para 10% dos casos confirmados, que antes era de 5%. Ele também usará mais testes de reação em cadeia de polimerase (PCR) com falha no alvo do gene S para ser capaz de detectar a variante ômicron mais rápido, disse Sadikin.
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