Bloomberg — As vacinas existentes usadas como reforço parecem proteger contra a ômicron, dizem autoridades de saúde dos Estados Unidos e, por enquanto, não haveria necessidade de desenvolver imunizantes específicos para a variante.
Anthony Fauci, conselheiro médico-chefe do presidente Joe Biden, disse em coletiva de imprensa na quarta-feira que estudos realizados até o momento mostram fortes respostas de anticorpos com os reforços existentes, embora a proteção contra a ômicron seja mais fraca com apenas duas doses.
“Nossos regimes de vacinas de reforço funcionam contra a ômicron. Neste ponto, não há necessidade de um reforço específico para a variante”, disse Fauci, que também lidera o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas.
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O governo dos EUA tem recomendado a vacinação e doses de reforço para a proteção contra a ômicron, enquanto pesquisadores aguardam mais dados sobre o nível de transmissibilidade, virulência e capacidade da cepa de resistir às vacinas.
A Pfizer e a parceira BioNTech, bem como a rival Moderna, já começaram a desenvolver um reforço com foco na ômicron. Das 43 infecções causadas pela ômicron nos EUA analisadas pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças, 80% ocorreram em pessoas com esquema vacinal completo, embora quase todos os casos tenham sido relativamente leves.
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