Bloomberg — O minério de ferro devolveu parte dos ganhos da sessão anterior, enquanto operadores aguardam uma série de dados da produção industrial que saem na quarta-feira (15), que destacarão os desafios enfrentados pela segunda maior economia do mundo.
Os futuros subiram para o maior nível desde o fim de outubro na segunda-feira (13), em meio às expectativas de mais estímulos fiscais na China, maior produtora mundial de aço. Em reunião de líderes na semana passada, autoridades destacaram metas para neutralizar as pressões sobre o crescimento e estabilizar a economia.
Ainda assim, a produção de aço sente o impacto da turbulência no setor imobiliário, que afeta a demanda e a atividade de construção. A produção de aço bruto atingiu o patamar mais baixo desde o fim de 2017 em outubro, e pode cair ainda mais em novembro. Além disso, a China registrou dois casos importados da variante ômicron nas cidades de Tianjin e Guangzhou.
A produção de aço em novembro pode encolher ainda mais em relação a outubro e ao ano anterior, de acordo com a China Iron & Steel Association, que citou uma pesquisa com usinas. Isso reforçou expectativas de que a produção de dezembro vai aumentar, já que siderúrgicas reduziram os volumes anuais acima das expectativas.
Os contratos futuros do minério de ferro caíam 2,2%, para US$ 112,80 a tonelada às 15h31 de Cingapura, após alta de 6,5% na segunda-feira (13). Os preços fecharam em baixa de 2,7% em Dalian, enquanto o vergalhão de aço recuou e os futuros da bobina a quente subiram em Xangai.
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