Open Banking na América Latina: chilena Floid levanta US$ 2,25 mi

Empresa facilita para instituições avaliarem o histórico financeiro de clientes

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Bloomberg Línea — A Floid, plataforma de open banking com sede no Chile, mas com operações na Colômbia e no Peru, anunciou o encerramento de uma rodada seed de US$ 2,25 milhões, liderada pelo Grupo Santander e com a participação da Amarena e Carao VC.

“Basicamente, o que fazemos é possibilitar aos consumidores e empresas o compartilhamento de suas informações bancárias com terceiros, para que tenham acesso a todos os tipos de produtos on-line”, disse Alfonso Maira, cofundador e CEO da Floid. Um desses produtos pode ser, por exemplo, um empréstimo.

O Open Banking permite que os usuários apresentem seus dados a um banqueiro com quem não tenham relação, a fim de obter um empréstimo. Como o banqueiro tem acesso a todas as informações financeiras de uma pessoa, é mais seguro realizar um empréstimo a um novo cliente. Também há uma infinidade de outras aplicações.

“Fornecemos a tecnologia para que as empresas possam avaliar um cliente com base em seu histórico financeiro”, afirmou Maira.

A empresa ganha dinheiro cobrando uma taxa mensal de SaaS de seus clientes corporativos e, em seguida, cobrando uma taxa de chamada de API sobre cada transação. A maioria de seus clientes são bancos, fintechs e aplicativos de investimento.

A empresa foi lançada em setembro de 2019 e atualmente possui 12 funcionários e 50 clientes.

Maira, que trabalhava na área de empréstimos, estava muito familiarizado com seu funcionamento. Ele então conheceu seu cofundador John Grundström, que havia criado a Instantor, uma plataforma de open banking da Suécia que foi adquirida pela Tink. Considerando seus históricos que se complementam, eles decidiram abrir uma empresa juntos.

A empresa planeja utilizar os recursos da rodada para se expandir para o México e para a Costa Rica, além de aumentar as vendas na Colômbia.

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