Fintech de criptoativos Parfin recebe aporte de R$ 34 milhões

Montante será utilizado na expansão de equipe, tendo como foco a área de tecnologia

Da esquerda para direita: Alex Buelau, CTO, Marcos Viriato, CEO, e Cristian Bohn, CPO
08 de Dezembro, 2021 | 06:11 PM

Bloomberg Línea — A fintech Parfin, que oferece soluções para negociação de criptoativos, anunciou nesta quarta-feira (8), a realização de uma nova rodada de investimentos onde conseguiu levantar R$ 34 milhões. Segundo a empresa, a quantia será utilizada na expansão de sua equipe, tendo como foco a área de tecnologia.

O aporte, liderado pelo fundo global de venture capital Valor Capital Group com a participação do fundo brasileiro Alexia Ventures, é uma continuação de um outro round, realizado em março, onde a empresa recebeu R$ 8 milhões.

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“Os valores captados são essenciais para a expansão da empresa, bem como para desenvolvimento de novos produtos e soluções para o mercado de ativos digitais”, diz Marcos Viriato, CEO da Parfin.” Isso inclui soluções para expansão dos serviços ligados a finanças decentralizadas (DeFi), o suporte a novos protocolos blockchain com staking, e soluções para facilitar a troca instantânea entre ativos digitais, em especial moedas digitais de bancos centrais (CBDCs) e também stablecoins”, completa.

No mês de novembro, a companhia anunciou uma parceria com a empresa dinamarquesa Sepior, passando a oferecer custódia de ativos digitais com tecnologia MPC, que é referência do mercado. Com a nova técnica, a Parfin poderá atuar como custodiante de ativos digitais.

Além da custódia, a empresa oferece um produto chamado Parfin Terminal, focado em gestores de fundos e mesas de negociação, que fornece um sistema de consolidação e gerenciamento de portfolio digital, e câmbio automático através de parceiros bancários. A Parfin também conta com o “Crypto Plug & Play”, que permite que instituições financeiras ofereçam compra e venda de criptomoedas de forma simples.

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“Continuamos observando uma grande demanda por nossos produtos e serviços tanto no mercado brasileiro quanto no exterior, principalmente nos EUA e na Europa”, diz Viriato.

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Igor Sodré

Jornalista com formação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, com experiência na cobertura de cultura e economia, tendo como foco mercado financeiro e companhias. Passou pela Bloomberg News e TradersClub.