Bitcoin reduz oscilações mas segue abaixo de US$ 50 mil

Em novembro, a criptomoeda havia atingido o recorde de US$ 68.925 sob argumento de proteção contra inflação

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Blomberg Línea — O Bitcoin iniciou a semana com menor oscilação, mas segue abaixo de US$ 50 mil nos negócios desta segunda. No sábado, a mais valiosa das criptomoedas chegou a cair mais de 20% com a aversão ao risco nos mercados financeiros.

O Bitcoin estava sendo negociado a US$ 48.577, com baixa de 1,4% pouco depois das 10h15 (horário de Brasília). Na madrugada do sábado, a mais conhecida das criptomoedas a desabar para US$ 42.296.

Em novembro, a criptomoeda havia atingido o novo recorde histórico de US$ 68.925 sob o argumento de permitir proteção contra o avanço da inflação. Nos últimos 30 dias, a criptomoeda recuou 19%, mas ainda acumula alta de 70% no ano.

O éter, o segundo maior token, também teve recuperação no domingo e estava sendo negociado na manha desta segunda a US$ 4.068, com baixa de 2%. No sábado, a criptomoeda chegou a cair 17,4% antes de reduzir as perdas logo depois.

Investidor de varejo

A derrocada da criptomoeda assustou os investidores de varejo, que têm perdido também em apostas com “ações meme” e de novatas na bolsa, além de SPACs. Segundo reportagem da Bloomberg News, a virada hawkish do Federal Reserve e a variante ômicron já apagaram mais de 10% do valor de mercado das criptomoedas, US$ 50 bilhões de ações de empresas recém-chegadas à bolsa e 14% de uma cesta de “ações memes”.

O susto do sábado levou o segmento de criptoativos a perder cerca de um quinto de seu valor, caindo para US$ 2,2 trilhões, de acordo com o rastreador CoinGecko.

As oscilações nas criptomoedas ocorrem em meio a um período volátil para os mercados financeiros. O aumento da inflação está forçando os bancos centrais a apertar a política monetária, ameaçando reduzir a força em favor da liquidez que sustentou os preços de diferentes ativos.

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A variante omicron do coronavírus também gerou aversão ao risco devido a preocupações sobre o que isso poderia significar para a reabertura econômica global.

As ações globais caíram mais de 4% em relação ao recorde de novembro, enquanto ativos considerados defensivos, como os títulos do Tesouro dos EUA, subiram.

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