Bitcoin segue abaixo de US$ 50 mil após susto no sábado

O éter, o segundo maior token, teve maior recuperação neste domingo, sendo negociado a US$ 4.040, com baixa de 0,6%.

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Blomberg Línea — O Bitcoin segue abaixo de US$ 50 mil nos negócios deste domingo após o susto que levou a mais valiosa das criptomoedas a derreter 20% no sábado com a aversão ao risco nos mercados financeiros.

A derrocada da criptomoeda assustou os investidores de varejo, que tem perdido também em apostas com “ações meme” e de novatas na bolsa, além de SPACs. Segundo reportagem da Bloomberg News, a virada hawkish do Federal Reserve e a variante ômicron já apagaram mais de 10% do valor de mercado das criptomoedas, US$ 50 bilhões de ações de empresas recém-chegadas à bolsa e 14% de uma cesta de “ações memes”.

O Bitcoin estava sendo negociado a US$ 49.350, com alta de 0,3% pouco depois das 21h (horário de Brasília). Na madrugada do sábado, a mais conhecida das criptomoedas a desabar para US$ 42.296, mas começou a reduzir as perdas logo depois.

Em novembro, a criptomoeda havia atingido o novo recorde histórico de US$ 68.925 sob o argumento de permitir proteção contra o avanço da inflação. Nos últimos 30 dias, a criptomoeda recuou 19%, mas ainda acumula alta de 71% no ano.

O éter, o segundo maior token, teve maior recuperação neste domingo, sendo negociado a US$ 4.040, com baixa de 0,6%. No sábado, a criptomoeda chegou a cair 17,4% antes de reduzir as perdas logo depois.

O susto do sábado levou o segmento de criptoativos a perder cerca de um quinto de seu valor, caindo para US$ 2,2 trilhões, de acordo com o rastreador CoinGecko.

As oscilações nas criptomoedas ocorrem em meio a um período volátil para os mercados financeiros. O aumento da inflação está forçando os bancos centrais a apertar a política monetária, ameaçando reduzir a força em favor da liquidez que sustentou os preços de diferentes ativos.

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A variante omicron do coronavírus também gerou aversão ao risco devido a preocupações sobre o que isso poderia significar para a reabertura econômica global.

As ações globais caíram mais de 4% em relação ao recorde de novembro, enquanto ativos considerados defensivos, como os títulos do Tesouro dos EUA, subiram.

(Atualizado às 21h05 com cotações recentes)

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