Bloomberg — Não há evidências de que as vacinas existentes não oferecem proteção contra a variante ômicron, informou a Universidade de Oxford, enquanto os cientistas se empenham para avaliar a nova mutação da Covid-19.
“Apesar do aparecimento de novas variantes no ano passado, as vacinas continuaram a oferecer níveis muito altos de proteção contra doenças graves e não há evidências até agora de que a ômicron seja diferente”, disse a universidade em um comunicado nesta terça-feira (30).
As farmacêuticas estão correndo para testar suas terapêuticas contra a ômicron em meio a sinais de que ela pode se espalhar mais rapidamente e escapar da proteção da vacina, devido ao alto número de mutações que exibe.
Empresas importantes como a Pfizer devem divulgar dados mais conclusivos nas próximas semanas. Os principais executivos da Moderna reiteraram, também hoje (30), que as muitas mutações da variante ômicron sugerem que novas vacinas serão necessárias.
A AstraZeneca, que co-desenvolveu a vacina contra Covid com a Oxford, disse na sexta-feira (26) que está testando a vacina e conduzindo pesquisas em países como Botsuana, onde a variante foi identificada. A Oxford tem “ferramentas e processos adequados” para ajustar rapidamente a vacina para oferecer cobertura contra a ômicron, se necessário, disse a empresa.
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