Bloomberg — Netflix, HBO e outras plataformas de streaming foram apanhadas na complexa teia da política cultural espanhola, quanto à parcela de conteúdo transmitida em idiomas como o basco, que se tornou um problema nas negociações de orçamento.
Para selar o apoio de um partido nacionalista catalão a seu plano de gastos, que deve ser aprovado no parlamento hoje, o primeiro-ministro Pedro Sanchez concordou com sua demanda por cotas de programação em idiomas diferentes do espanhol em plataformas de streaming.
Segundo o acordo com a Esquerra Republicana, 6% de todo o conteúdo dessas plataformas deverá estar em uma das três línguas: basco (euskara), catalão ou galego. As cotas fazem parte de um sistema mais amplo, que exige que uma quantidade mínima de programação na Espanha seja produzida na Europa.
Aproximadamente uma em cada cinco pessoas, da população de 47 milhões da Espanha, fala o que chamam de língua co-oficial em casa e é totalmente bilíngue, segundo dados do governo central e regional. O catalão é o idioma co-oficial mais falado, com cerca de 6,8 milhões de falantes. Cerca de 1 milhão de pessoas falam basco e 1,3 milhões falam galego.
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