Bloomberg — O Dicionário Collins considerou “NFT” sua palavra do ano para 2021 em reconhecimento da convergência dos mundos do dinheiro, tecnologia e arte no que ficou conhecido como “tokens não fungíveis”.
Os NFTs explodiram em popularidade este ano com a ajuda de colecionadores, especuladores e do endosso de celebridades, gerando entusiasmo e financiamento. Collins os define como “um certificado digital exclusivo, registrado em um blockchain, que é usado para registrar a propriedade de um ativo, como uma obra de arte ou um item de colecionador”. Algumas obras digitais foram vendidas por milhões de dólares.
O mundo corporativo respondeu rapidamente. A Hybe, agência de Justin Bieber e da sensação do K-pop BTS, firmou parceria com a maior exchange de criptoativos da Coreia do Sul para vender cartões digitais da banda. Equipes esportivas, marcas de automóveis e outros músicos também entraram na dança do NFT. Os simpatizantes mais recentes também incluem Paris Hilton e a empresa de investimentos do administrador de fundos de hedge Bill Ackman.
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Outra palavra que integrava a lista do Dicionário Collins incluía metaverso – “uma versão proposta da internet que incorpora ambientes virtuais tridimensionais” que persuadiu Mark Zuckerberg a mudar a razão social do Facebook para Meta Platforms Inc. Crypto, a forma abreviada de criptomoeda e frequentemente usada como abreviação para a tecnologia blockchain como um todo, também constava na lista.
Double-vaxxed, palavra em inglês que descreve alguém que recebeu as duas doses da vacina contra coronavírus, também recebeu uma menção. Vax (gíria para “vacina”) e suas várias iterações também foram escolhidas pelo dicionário rival Oxford English Dictionary no início do ano.
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