Bloomberg Línea — O dólar futuro avançava nesta terça-feira (23), acompanhando outros países emergentes ligados ao petróleo, como o México e a África do Sul, após o governo do presidente americano Joe Biden anunciar a liberação de reservas de emergência do país para conter o aumento dos preços dos combustíveis no mundo.
Com a decisão, a moeda americana se fortalecia, ajudando a derrubar os pares emergentes, ligados à oscilação da commodity. O peso mexicano e o rand sul-africano avançavam perto de 1%.
- Perto das 10h40, o dólar futuro avançava 0,93%, a R$ 5,636
- O petróleo WTI, negociado em Nova York, recuava 0,36%, para US$ 76,47
Os EUA vão liberar 50 milhões de barris de petróleo bruto de sua Reserva Estratégica de Petróleo em conjunto com a China, Japão, Índia e Coreia do Sul, disse a Casa Branca em comunicado - uma tentativa coordenada sem precedentes de três dos maiores consumidores de petróleo do mundo para domar os preços e que pode provocar uma reação da Opep+.
- Os futuros dos índices Nasda e S&P500, nos EUA, caíam 0,03% e 0,14%, respectivamente, enquanto os do Dow Jones subiam 0,06%
Ações em destaque
Enquanto isso, outra commodity ajudava a impulsionar a bolsa brasileira, com perspectivas otimistas para a retomada da demanda por aço da China.
Os preços do minério de ferro em Singapura avançaram cerca de 14% em apenas três dias, enquanto os futuros na China subiram no limite intradiário na terça-feira. Com os cortes na produção de aço mais altos do que o esperado este ano, as apostas são de que as siderúrgicas no gigante asiático vão aumentar os volumes no mês que vem.
Com isso, as ações da Vale (VALE3) da CSN (CSNA3), da Gerdau (GGBR4) e da Usiminas (USIM5) avançavam com força no pregão desta terça, com altas acima de 5% e que ajudavam a manter o índice Ibovespa próximo dos 103 mil pontos.
- Na outra ponta, as ações de empresas de tecnologia brasileira, como Totvs (TOTS3) e GetNet (GETT11) recuavam, dando espaço para papéis mais ligados ao crescimento cíclico da economia.
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