Bloomberg — Um autorretrato de Frida Kahlo de 1949 foi vendido por US$ 34,9 milhões na noite de terça-feira (16) na casa de leilões Sotheby’s New York, estabelecendo um novo recorde para a pintora.
Intitulada Diego y yo (Diego e eu, em espanhol), a obra estava estimada entre US$ 30 milhões e US$ 50 milhões e estava garantida para um terceiro, o que significa que a casa de leilões havia contratado um comprador disposto a pagar um valor mínimo antes mesmo da venda.
Considerando os acordos de pré-venda, nunca houve dúvida de que a obra iria facilmente superar o recorde anterior de Kahlo em um leilão, estabelecido em 2016, quando uma pintura de 1939 que ilustra duas mulheres à beira de uma selva foi vendida por US$ 8 milhões na casa de leilões Christie’s em Nova York.
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Kahlo, que morreu em 1954, é uma das artistas mais famosas e menos prolíficas do mundo. Ela pintou apenas cerca de 140 quadros, segundo seu catálogo, o que faz de Diego y yo uma rara oportunidade para colecionadores.
O comprador da obra foi Eduardo F. Constantini, incorporador imobiliário argentino que fundou o Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires, ou Malba, em 2001. Segundo a Sotheby’s, o quadro irá para sua coleção particular.
Diego y yo, que tem pouco menos de 30 centímetros de altura, estava fora dos olhos do público por mais de 30 anos; a obra foi a leilão pela última vez em 1990, quando foi vendida por US$ 1,43 milhão na Sotheby’s New York.
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