Bloomberg — O Bitcoin caiu ainda mais, chegando a seu nível mais baixo em três semanas em meio a queda mais generalizada entre as criptomoedas, enquanto as preocupações com os impostos dos Estados Unidos e a repressão contínua da China circulam no setor.
A maior criptomoeda caía cerca de 2,5%, chegando a US$ 59 mil às 11h23 em Hong Kong (0h23 no horário de Brasília) na quarta-feira (17), recuando pelo quarto dia consecutivo. O Ether caía 3,4%, chegando a US$ 4.110, chegando ao valor mais baixo desde 28 de outubro. Todos os principais tokens despencaram ao menos 10% na última semana.
“Este pequeno recuo cria uma relação risco/recompensa atrativa para comprar na baixa, com a possibilidade de impulso de alta nas próximas semanas”, segundo relatório de estratégia técnica da Fundstrat na terça-feira (16). “As metas de baixa devem se concretizar esta semana”, com suporte para Bitcoin nos níveis de US$ 59.862 ou US$ 57.371, de acordo com o relatório.
O ecossistema de criptomoedas em geral teve bom desempenho neste ano, mas as preocupações sobre as restrições fiscais da lei de infraestrutura dos EUA e a repressão da China ajudaram a ofuscar o que tinha sido um rally sólido nos últimos dois meses.
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Veja alguns gráficos que esclarecem o que está acontecendo no mercado de criptomoedas:
Média de 50 dias
O Bitcoin ficou próximo de sua média móvel de 50 dias durante a queda na terça-feira (16), o que ofereceu suporte um pouco abaixo de US$ 60 mil. O indicador técnico será posto à prova novamente hoje (17).
O hashrate do Bitcoin, que mede seu poder de computação na rede, se recuperou em grande parte desde o tombo do meio do ano, quando a China renovou a repressão à indústria de criptomoedas.
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À beira do abismo
Os números de Fibonacci do Ether (recurso de análise de movimentações do mercado) mostram que a criptomoeda corre o risco de despencar novamente.
Com assistência de Akshay Chinchalkar.
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