Breakfast

Brasil supera os EUA em vacinados contra Covid

Também no Breakfast: índices macroeconômicos guiam a jornada dos mercados financeiros; indústrias buscam alternativa ao milho para conter escalada dos custos e ceia de Natal pós-vacina será com frango e cerveja, um cardápio mais modesto devido à inflação

16 de Novembro, 2021 | 07:24 AM
Tempo de leitura: 2 minutos

Bom dia! Hoje é 16 de novembro de 2021 e este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias do dia

O Brasil já acumula uma taxa percentual de pessoas totalmente vacinadas contra Covid maior do que os Estados Unidos. O país, que chegou a ser um dos epicentros da pandemia ao longo dos últimos meses, agora acumula 60% de sua população totalmente vacinada contra a doença, conforme dados atualizados no domingo (14), e avança nas doses de reforço.

  • A aderência cultural do brasileiro ao sistema de vacinação e a capilaridade do Sistema Único de Saúde (SUS) facilitaram o avanço da imunização no país, com profissionais da saúde buscando atender pacientes em domicílio em casos de dificuldades de locomoção e até mesmo usando barcos em locais mais distantes dos grandes centros.
  • A baixa ocorrência de hesitação vacinal entre os brasileiros também favorece. O feito, no entanto, contrasta com a postura do presidente Jair Bolsonaro, que diz não ter se vacinado e até chegou a desencorajar a vacinação

Na trilha dos Mercados

O mercado tem hoje uma agenda carregada de indicadores que darão um bom panorama da atividade da principal economia mundial. A expectativa geral é de que as leituras sejam favoráveis, o que pode beneficiar os negócios nos mercados financeiros, mas ainda há alguma tensão em torno dos dados que podem chegar sobre o consumo nos Estados Unidos, sobretudo quando a ameaça inflacionária paira no ar.

Nas primeiras operações desta manhã, os futuros de índices em Wall Street, operavam com discretas perdas. Ontem, as bolsas nos EUA perderam a força do dia e terminaram com pequena queda, quase no zero a zero. Na Europa, as bolsas amanheceram com rumos variados, a maior parte no azul.

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Um retrato dos principais mercados

Na pauta

As atenções estarão voltadas às vendas no varejo, produção industrial e à utilização de capacidade para outubro nos Estados Unidos. Na Europa, os destaques são a segunda estimativa do PIB da zona do Euro no terceiro trimestre e o desemprego no Reino Unido para setembro. As divulgações de balanços de grandes redes varejistas, como o Walmart e o Home Depot, são amplamente esperadas porque podem corroborar con a expectativa de uma boa campanha de Natal.

Pronunciamentos de membros de bancos centrais também serão acompanhados de perto, já que os analistas sempre estão à caça de pistas sobre as próximas investidas de política monetária.

Porém...

Ainda que o pano de fundo seja positivo, apreensões levam as cotações do mercado de renda variável a um movimento pouco consistente.

  • As tensões geopolíticas entre Rússia x Ucrânia trazem incertezas, além de ameaçarem a provisão de gás à Europa, que já sofre com a escassez da commodity em plena temporada de frio.
  • Os novos surtos de Covid-19, com alguns países europeus retomando as medidas restritivas para conter o contágio, podem afetar a recuperação econômica que está em curso.

Saiba mais sobre o vaivém dos Mercados

No radar

No Brasil:

  • Banco Central divulga IBC-Br, considerado uma prévia do PIB, às 9h

No exterior:

  • Os presidentes regionais do Fed Thomas Barkin, Esther George, Raphael Bostic e Patrick Harker falam hoje em vários eventos
  • O presidente do Banco de la Reserva de Australia, Philip Lowe, faz um pronunciamento hoje
  • Atas da reunião de novembro do banco central australiano, hoje
  • Ventas ao varejo nos Estados Unidos, hoje
  • IPC da zona do euro, amanhã (17)
  • Construção de casas nos EUA, amanhã (17)
  • Índice do Conference Board dos EUA, pedidos iniciais de seguro-desemprego, quinta (18)
  • Mais pronunciamentos de membros do Fed, desta vez Richard Clarida e Mary Daly, sexta (19)

Destaques da Bloomberg Línea

Também é importante

Opinião Bloomberg

Mercados sinalizam que pânico com inflação pode ser prematuroO tiro (da inflação) foi ouvido em todo o mundo. A inflação também pode ser ruim para as empresas, especialmente se corroer as margens de lucro e fazer com que os consumidores reduzam seus gastos. A boa notícia é que a mensagem que está sendo enviada pelos mercados financeiros é que toda a agitação em torno da inflação pode ser um pouco prematura.

Pra não ficar de fora

King Air que levava a cantora Marília Mendonça

Por que tantos aviões privados caem no Brasil? Tragédias como a de Marília Mendonça e do acionista da Cosan suscitam perguntas sobre a segurança dos voos privados no Brasil. Mas, embora o registro de acidentes em voos particulares - muitas vezes chamados de “aviação geral” por especialistas - tenha oscilado para baixo nos últimos dez anos, voar em um avião particular continua tão perigoso como sempre, em comparação com embarcar num voo de carreira, cujos acidentes são bastante mais raros.

Ao contrário do que faz crer o senso comum, piloto e passageiros escapam com vida na maioria das vezes em que um avião se acidenta. Dos 1640 acidentes investigados pelo Cenipa entre janeiro de 2012 e a semana passada, em 385 acidentes houve mortes (764 vítimas, ao todo). Ninguém morreu ao embarcar num voo de carreira no mesmo período no Brasil.