Bloomberg — Os delegados dos países na COP-26 ainda em Glasgow chegaram a um acordo global para impulsionar a ação climática. Eles também aprovaram regras que criariam a estrutura para um mercado global de carbono.
A versão final do amplo documento, denominado Pacto pelo Clima de Glasgow, manteve propostas controversas, apesar da resistência de última hora da China e da Índia, dois dos maiores emissores do mundo. Isso incluiu uma linguagem sobre a redução dos subsídios ao carvão e aos combustíveis fósseis e a volta no próximo ano com novas metas climáticas. As propostas foram aprovadas com qualificações significativas.
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Os delegados também concordaram com um conjunto de regras abrangentes sobre o comércio internacional de carbono. Os negociadores chegaram a acordos sobre questões que incluem como evitar a dupla contagem de créditos e como garantir que uma parte dos lucros seja destinada a ajudar as nações mais pobres a se adaptarem a um planeta em aquecimento. Ainda assim, ativistas alertaram que essas concessões podem atrasar os esforços para reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
Os especialistas expressaram um otimismo cauteloso de que as medidas manteriam viva a meta de expansão do Acordo de Paris, de limitar o aquecimento global a 1,5 graus em relação aos níveis pré-industriais. Mas os ambientalistas mantiveram suas críticas sobre a falta de compromissos financeiros dos países ricos, que estão sob pressão para fazer mais para ajudar as nações em desenvolvimento a descarbonizar e lidar com eventos climáticos mais extremos.
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