Bloomberg — A probabilidade de que o Banco Central consiga levar a inflação para a meta de 3,50% em 2022 é muito baixa, com cenário de intensa pressão inflacionária e piora no balanço de riscos, diz o Goldman Sachs, em relatório assinado pelo economista Alberto Ramos.
O banco espera uma alta de pelo menos 1,5pp na Selic, para 9,25% na próxima reunião do Copom, em dezembro; há 20% de chance de um aumento ainda maior, segundo Goldman Sachs. As próximas reuniões do Copom estão agendadas para os dias 7 e 8 de dezembro, as últimas de 2021.
Mais cedo, a inflação no Brasil registrou o maior avanço para o mês desde outubro de 2002. Conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) teve alta mensal de 1,25% em outubro, puxado pelos preços dos combustíveis, com destaque para a gasolina.
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