Bloomberg — A Blackstone diz que o maior interesse de investidores em esportes e mídia é apenas o começo.
A maior empresa de private equity do mundo e rivais apostam bilhões de dólares em empresas de direitos autorais de filmes, programas de TV e música na tentativa de lucrar com a popularidade crescente do conteúdo gerado.
O mercado deve esperar mais acordos esportivos por motivos semelhantes, disse o responsável global do Grupo de Oportunidades Táticas da Blackstone, David Blitzer. A empresa possui participações em times como o clube de futebol Crystal Palace FC, da Premier League.
“Também vemos capital institucional entrar no negócio do esporte de forma drástica”, disse Blitzer em entrevista à Bloomberg TV durante a conferência SuperReturn, em Berlim. “Meu palpite é que isso continuará inabalável, então acho que haverá cada vez mais oportunidades de investimento institucional.”
O consumo e a criação de conteúdo estão entre os “grandes temas” explorados pela Blackstone, disse Blitzer. Nos últimos meses, a empresa comprou ativos como a Moonbug Entertainment, a empresa por trás dos populares canais infantis Cocomelon e Blippi do YouTube, e aHello Sunshine, produtora fundada pela atriz Reese Witherspoon.
A oportunidade de investimento em equipes esportivas tem como base o valor dos direitos de mídia e no conteúdo associado aos jogos televisionados, disse Blitzer. Esse apelo, aliado ao fato de haver apenas um volume finito de ativos, fez com que empresas de investimento redobrassem a aposta em equipes nos últimos anos.
“As pessoas perceberam que esses são negócios incríveis em termos de criação de conteúdo e valor final dos direitos de mídia”, disse Blitzer.
Acordos de alto perfil incluem a aquisição pela Silver Lake de uma fatia no clube de futebol britânico Manchester City, e a compra de uma participação minoritária na equipe de basquete Golden State Warriors da NBA pela firma de private equity americana Arctos Sports Partners.
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